Tobias Barreto de Meneses nasceu em Sergipe, e faleceu no Recife, em 27 de junho de 1889. É o patrono da cadeira nº 38 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Sílvio Romero.
Seu primeiro estímulo pela literatura veio pelo contato com o professor Manuel Joaquim de Oliveira Campos.
Em 1861 foi para a Bahia onde pretendia frequentar um seminário, ideia logo abandonada. Entre 1854 e 1865 deu aulas particulares de diversas matérias e prestou concurso para a cadeira de Latim no Ginásio Pernambucano, sem conseguir, contudo, a desejada nomeação. Em 1867 tentou ingressar na mesma instituição , desta vez na cadeira de Filosofia, e apesar de ter vencido o prélio em primeiro lugar, foi preterido mais uma vez.
Entusiasmado com o estudo da Filosofia, Tobias Barreto publicou “Tomás de Aquino”, “Teologia e Teodiceia não são ciências”, “Jules Simon”, etc.
Dedicou vários anos de vida ao estudo da língua Alemã com o objetivo de ler no original alguns dos ensaístas germânicos como Ernest Haeckel e Ludwig Büchner. Tal interesse fez com que mais tarde escrevesse os Estudos alemães.
Ao voltar ao Recife, acometido de sérios problemas de saúde, acaba recluso ao lar. Sem recursos financeiros e sem condições de tratamento, em 1889 uma semana antes de morrer escreveu a Sílvio Romero solicitando ajuda financeira. Dias mais tarde falecia, em 27 de junho de 1889, hospedado na casa de um amigo. (fonte: ABL)
Em homenagem ao aniversário do nascimento de Tobias Barreto, a BN Digital e a Divisão de Música e Arquivo Sonoro da BN (DIMAS), disponibilizam a partitura original de uma Polka para piano, composta por Claudio da Gama, mandada imprimir em 1890, por estudantes da Faculdade de Direito do Recife, em sua memória.
Clique para acessar o mas748754.pdf
Suas obras:
Glosa, 1864.
Amar, 1866.
O Gênio da Humanidade, 1866.
A escravidão, 1868.
Que mimo, 1874.
Ensaios e estudos de filosofia e crítica, 1875.
Brasilien, wie es ist, 1876.
Ensaio de pré-história da literatura alemã, filosofia e crítica, estudos alemães, 1879.
Dias e noites, 1881.
Menores e loucos, 1884.
Discursos, 1887.
Polêmicas, 1901.
Menores e loucos, 1926.
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