
Gravura intitulada “Dona Maria de Jesus” (1824). [Acervo Iconográfico]
Duas semanas depois, foi descoberta pelo pai, que a procurava. Entretanto, devido à facilidade com que manejava as armas e por sua disciplina, o major Silva e Castro não permitiu que ela fosse desligada do grupo. Maria Quitéria conquistou o respeito dos companheiros, assumiu a sua condição feminina e não precisou mais usar roupas masculinas. Destacou-se pelo seu entusiasmo e bravura. Sua luta influenciou outras mulheres, formando um grupo feminino liderado por ela.
Depois que D. Pedro I declarou a Independência do Brasil, em 7 de setembro, as tropas portuguesas continuaram lutando no País. Na batalha que ocorreu na foz do rio Paraguaçu, em solo baiano, o grupo de mulheres comandadas por Quitéria se destacou. Quando os portugueses foram derrotados, em julho de 1823, Maria Quitéria foi reconhecida como heroína das guerras pela Independência e homenageada pelo imperador, recebendo o título de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro.
Apesar de suas lutas e conquistas pelo país, Maria Quitéria passou a viver no anonimato após o casamento com o Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha, Luísa Maria da Conceição. A heroína faleceu em Salvador no ano de 1853.
Maria Quitéria é patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro, Sua independência pessoal serviu de incentivo para os futuros movimentos feministas. Em 1953, aos cem anos de sua morte, o governo brasileiro decretou que o retrato de Maria Quitéria fosse inaugurado em todos os estabelecimentos, repartições e unidades do Exército do Brasil. (Fonte: Portal Brasil)
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agosto 22, 2017 às 01:36 |
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