Archive for the ‘curiosidades históricas’ Category

Documentos Literários | Depoimentos sobre Câmara Cascudo

agosto 31, 2018

No mês do Folclore, a Série Documentos Literários, colaboração da Divisão de Manuscritos, homenageia Luís da Câmara Cascudo.

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Um dos maiores historiadores e pesquisadores de folclore do Brasil, Câmara Cascudo (Natal, 30/12/1898 – 30/7/1986) se formou na Faculdade de Direito de Recife, mas iniciou sua vida profissional como jornalista. Inicialmente voltado para a crítica e a ficção, já com algumas obras publicadas, o contato com os modernistas o levou a aprofundar seu interesse pelo folclore brasileiro, e assim surgiu seu primeiro livro nessa área, “Vaqueiros e Cantadores”, de 1939.

Desde então, Câmara Cascudo se firmou como grande conhecedor do saber popular e depositário da memória nacional. Fundou a Sociedade Brasileira de Folclore e publicou livros essenciais para os estudos nesse campo, tais como “Literatura Oral no Brasil”, “Contos Tradicionais do Brasil” e “Dicionário do Folclore Brasileiro”, publicado em 1954 e tido como sua obra mais importante. Rejeitava, porém, o título de folclorista; pedia que o chamassem de Professor, papel que desempenhou para mais de 2.000 alunos.

A obra que apresentamos é um folheto publicado em 1947, contendo depoimentos de amigos, colegas e alunos de Câmara Cascudo. Eles contam suas lembranças do Professor desde os tempos de menino, comentam sobre suas aulas e demais atividades e discorrem sobre seu trabalho, aproximando-o de outras manifestações artísticas, tais como a música, as artes plásticas e a literatura de ficção.

camara cascudo pesquisador

O folheto está na Divisão de Obras Gerais e pode ser consultado na BN Digital através do link http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasgerais/drg35482/drg35482.pdf

Documentos Literários | O Folclore nas Coleções da Divisão de Manuscritos

agosto 22, 2018

Em decreto de 1965, o Congresso Nacional instituiu o Dia do Folclore Brasileiro, comemorado a 22 de agosto. Por “folclore” entendem-se não apenas lendas e seres mitológicos, mas todo um conjunto de criações culturais referente a uma comunidade: danças, crenças, provérbios, adivinhas, festas populares, alimentos e medicina tradicional, entre várias manifestações.

O Brasil teve – e tem – inúmeros estudiosos que se distinguiram no campo do folclore, entre os quais o musicólogo Renato Almeida, os escritores Mário de Andrade e Marco Haurélio, a cantora Inezita Barroso (bibliotecária e doutora honoris causa em Folclore Brasileiro, que lecionou em Universidades) e aquele que é considerado o expoente máximo, Luís da Câmara Cascudo. Vários deles estão representados na Divisão de Manuscritos por meio de cartas, anotações e outros documentos.

Destacamos duas coleções cujos titulares foram eminentes folcloristas:

– A Coleção Nunes Pereira reúne cerca de 1430 documentos produzidos ou acumulados pelo veterinário e antropólogo Manuel Nunes Pereira (1893-1985), que viveu por muitos anos na região amazônica, entre os povos nativos, coletando informações sobre costumes, alimentação, imaginário. A coleção doada pelo titular inclui correspondência, pareceres, artigos, recortes de jornal, notas sobre etnologia.

– O Arquivo Arthur Ramos reúne cerca de 4.860 documentos produzidos ou acumulados pelo médico, etnólogo e professor Arthur Ramos (1903 – 1949): folhetos, recortes de jornal, anotações sobre psiquiatria, etnografia, folclore e ciências sociais, originais de artigos, fotografias, desenhos e uma extensa correspondência do titular e de terceiros. Em 2016, o Arquivo Arthur Ramos recebeu o diploma do programa Memória do Mundo da UNESCO, um reconhecimento do seu valor como patrimônio cultural.

Ambas as coleções podem ser consultadas na Divisão de Manuscritos. O Arquivo Arthur Ramos já está em boa parte disponível na BN Digital, proporcionando acesso remoto aos documentos textuais e ao valioso acervo fotográfico. Neste encontramos registros únicos de manifestações culturais nas décadas de 1930 e 1940, tais como as fotos do Carnaval baiano e dos artefatos aqui reproduzidos.

 

Para ter acesso ao acervo das coleções mencionadas acesse a BN Digital: http://bndigital.bn.gov.br/

Documentos Literários | Aniversário de Gonçalves Dias

agosto 10, 2018

A Série Documentos Literários, colaboração da Divisão de Manuscritos, homenageia o escritor Gonçalves Dias em seu aniversário.

Filho de um comerciante português e uma descendente de negros e indígenas, Antônio Gonçalves Dias (Caxias, MA, 10 de agosto de 1823 – Guimarães, MA, 3 de novembro de 1864) se formou em Direito na Universidade de Coimbra e participou de importantes grupos de estudos literários e historiográficos portugueses. Regressou ao Brasil em 1845, mas, antes disso, escreveu “Canção do Exílio”, o poema pelo qual se tornaria mais conhecido e que é considerado uma das primeiras manifestações do Romantismo brasileiro.

 

 

De volta à pátria, começou a lecionar no Colégio Pedro II e a atuar como jornalista — em 1849 foi um dos fundadores da revista “Guanabara”. Continuou a escrever poemas, alguns dos quais se tornaram famosos, como os poemas indigenistas “I-Juca Pirama”, publicado na obra “Últimos Cantos”, e “Os Timbiras”, publicado em 1857 pela editora alemã Brockhaus. Era também etnólogo, destacando-se por seus estudos linguísticos, e isso lhe valeu ser nomeado chefe da Seção Etnográfica e Narrativa da Comissão Científica de Exploração, organizada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB. Com ela viajou entre 1859 e 1860 pelo Ceará, Pará e Amazonas.

Em 1864, ao regressar de um malsucedido tratamento de saúde na Europa, Gonçalves Dias foi a única vítima fatal de um naufrágio, ocorrido próximo à costa do Maranhão. Assim morreu aquele que José de Alencar afirmou ser “o poeta nacional por excelência, aquele a quem ninguém disputa na excelência da imaginação”.

 

O documento apresentado é uma carta de Gonçalves Dias endereçada ao escritor e historiador francês Ferdinand Denis (1798-1890), que tinha estado no Brasil quando jovem e escreveu vários textos sobre o país. Nela, o autor de “Canção do Exílio” comenta sobre seu estado de saúde e conta que mandou buscar um livro do escritor português, também historiador, Alexandre Herculano.

A carta está na Divisão de Manuscritos e pode ser consultada através da BN Digital pelo link http://objdigital.bn.br/…/div_man…/mss1233574/mss1233574.pdf

A gravura pertence ao acervo da Divisão de Iconografia, disponível emhttp://objdigital.bn.br/…/div_iconografia/i…/icon1387666.jpg

Documentos Literários | Um bilhete de Alexandre Dumas, filho

julho 27, 2018

A Série Documentos Literários homenageia o escritor Alexandre Dumas, filho.

Natural de Paris, onde nasceu a 27 de julho de 1824, era filho ilegítimo do também escritor Alexandre Dumas, autor, entre outras obras, de O Conde de Monte Cristo e Os Três Mosqueteiros. Foi reconhecido pelo pai ainda criança e afastado do convívio com a mãe; isso o teria afetado emocionalmente e, mais tarde, inspirado a criar personagens femininas trágicas, tais como a Marguerite de seu romance mais conhecido, “A Dama das Camélias”.

 

Dumas, filho escreveu vários outros romances e peças teatrais, pelos quais conquistou um merecido reconhecimento. Em 1874 se tornou membro da Academia Francesa e em 1894 recebeu a comenda da Légion d´Honneur. Faleceu em Marly-Le-Roi, França, a 27 de novembro de 1895.

A Divisão de Manuscritos possui três bilhetes do escritor. O que aqui apresentamos integra a Coleção Adir Guimarães e está acompanhado de um bilhete em português cujo autor afirma ter conseguido o autógrafo com a dona do hotel em que se hospeda em Paris. Nesse bilhete, que não está datado, Dumas escreve a um amigo e afirma que está pronto a receber sua protegida, bastando que ela o avise sobre o dia e a hora em que poderá visitá-lo.

Documentos Literários: Homenagem ao Pai da Aviação

julho 20, 2018

A Série Documentos Literários, colaboração da Divisão de Manuscritos, homenageia Santos Dumont no seu aniversário.

Alberto Santos Dumont (Palmira, atual Santos Dumont – MG, 20 de julho de 1873 – Guarujá, SP, 23 de julho de 1932) foi aeronauta e inventor. Apaixonado por tudo que fosse mecânico, desde pequeno fez experiências com balões, locomotivas e outros engenhos. A leitura das obras de Júlio Verne em muito contribuiu para seu desejo de criar uma máquina capaz de se deslocar pelo ar, e com Camille Flammarion ele estudou a história da navegação aérea, acabando por se decidir pela França como base para seus estudos, práticas e invenções.

 

Em 1900, Santos-Dumont já havia criado vários balões e dirigíveis e feito dezenas de voos experimentais, nem sempre bem sucedidos. Mas mesmo seus fracassos o levavam a ir mais além. Em 1901, com o balão conhecido como N.6, ele venceu o Prêmio Deutsch, que lhe valeu reconhecimento e fama em âmbito internacional.

O 14-Bis, construído após uma série de tentativas e erros, foi – segundo os pesquisadores do Instituto Histórico da Aeronáutica – o primeiro avião mais pesado que o ar a conseguir decolar por seus próprios meios. Com ele, Santos Dumont voou a três metros do solo, percorrendo mais de 60 m em apenas seis segundos, no dia 23 de outubro de 1906. No dia 12 de novembro, tendo introduzido melhorias e consertado avarias na máquina, voou 220 metros, na mesma localidade parisiense de Bagatelle, e venceu o Prêmio do Aeroclube da França.

Com a saúde em rápido declínio, o inventor, ainda assim, se dedicou a algumas experiências. Residindo na França, fez observações astronômicas — o uso de telescópio lhe valeu uma acusação de espionagem por parte dos vizinhos –, inventou um motor portátil para esquiadores e projetou uma casa em Petrópolis, hoje Museu Casa de Santos Dumont. Sua convicção inicial de que os aviões poderiam servir a fins militares foi rapidamente abalada ao vê-los, efetivamente, transformados em arma de guerra. Segundo alguns pesquisadores, seu suicídio se deveu, ou pelo menos foi apressado pela angústia de ver que seu invento seria utilizado na Revolução de 1932.

Em 1956, o Brasil comemorou o cinquentenário do primeiro voo com um “Ano Santos Dumont”. A Biblioteca Nacional fez uma exposição reunindo seu acervo documental e iconográfico, acrescido de obras emprestadas por colecionadores, da qual publicou um catálogo. O exemplar pertencente à Divisão de Iconografia foi digitalizado e se encontra disponível na BN Digital através do link

Clique para acessar o icon1282516.pdf

Documentos Literários | O Livro Mais Lido no Nordeste

julho 13, 2018

Em homenagem ao nascimento de John Dee (Londres, 13 de julho de 1527 – Richmond, 1608?), matemático, geógrafo, alquimista e astrólogo que serviu de conselheiro à Rainha Elizabeth I da Inglaterra, a Série Documentos Literários apresenta o Lunário Perpétuo, nome encurtado de uma obra muito popular no Brasil nos séculos XVIII e XIX.

Escrito originalmente em espanhol pelo astrólogo e matemático Jeronimo Cortez, natural de Valencia, o Lunário teve sua primeira edição em 1582, época em que a Astrologia era um campo do saber reconhecido pelos eruditos e amplamente difundido entre a população. Foram muitos os almanaques astrológicos que circularam na Península Ibérica nesse período, contendo informações sobre signos astrológicos e fenômenos astronômicos, mas, principalmente, calendários de festas e dias santos, meteorológicos, de tábuas da maré, lunares – enfim, informações utilíssimas para o dia-a-dia e para atividades como a navegação e a agricultura.

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A primeira edição portuguesa surgiu em 1703, com tradução de António da Silva e Brito e o título “O Non plus ultra do lunario e pronostico perpetuo, geral, e particular para todos os Reynos e províncias”. Trazido para o Brasil, o “Lunário Perpétuo” fez sucesso entre os leitores, principalmente no Nordeste, onde um bom prognóstico relativo às chuvas era essencial para a manutenção da atividade agrária e pastoril. Segundo Câmara Cascudo, foi o livro mais lido no Nordeste durante 200 anos, e ainda serviu de base para outros almanaques, tais como o “Juízo do Ano” e o “Almanaque do Horticultor” utilizados pelos “profetas das chuvas”, como eram conhecidos os andarilhos que percorriam o sertão anunciando a previsão do tempo.

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A Divisão de Obras Gerais da Biblioteca Nacional possui um exemplar do “Lunário Perpétuo”, pertencente a uma edição de 1805. A obra foi restaurada e digitalizada, e pode ser consultada na BN Digital através do link:

http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_obrasgerais/drg1379068/drg1379068.pdf

Caso não consiga visualizar a obra completa online faça o download no mesmo endereço.

FBN | 17 de setembro de 1808 – publicado o primeiro anúncio brasileiro em jornal

setembro 17, 2017

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Gazeta do Rio de Janeiro. [Acervo Hemeroteca Digital]

Há exatos 209 anos, foi publicado na Gazeta do Rio de Janeiro aquele que é considerado por muitos especialistas o primeiro anúncio brasileiro em jornal. Com o título “Annuncio”, Anna Joaquina da Silva oferecia “uma morada de casas de sobrado com frente para Santa Rita”.

anuncio

Gazeta do Rio de Janeiro. [Acervo Hemeroteca Digital]

Acesse o jornal na íntegra: http://memoria.bn.br/docreader/749664/9

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FBN | 2 de setembro de 1822: é assinado o decreto da Independência do Brasil

setembro 2, 2017
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Reprodução do quadro de Georgina de Albuquerque, no livro Viagem Pitoresca – Ao Velho e ao Novo Rio, de Herculano Mathias e Alexandre Wulfes, 1965 – Acervo da FBN

Seguindo as diretrizes de um acordo firmado logo após o retorno de D. João VI para Portugal, cujo conteúdo previa que, na ausência do príncipe, sua esposa assumiria a função de chefe do Conselho da Coroa, no dia 02 de setembro de 1822, dona Leopoldina reuniu o Conselho de Estado assinou o decreto separando o Brasil de Portugal.

Dentre os manuscritos da época, encontramos uma carta escrita por Leopoldina para um tia distante, onde a imperatriz descrevia sua preocupação com o futuro do Brasil e dava sinais de que a independência seria inevitável.

“Minha muito querida tia,

Confio que, em sua bondade infinita, irá me perdoar por minha incomparável demora ao escrever; mas asseguro, minha amada tia, que as tristes circunstâncias nas quais o espírito de independência geral nos mergulhou me tornaram incapaz de um pensamento agradável que me torne capaz de expressar os ternos e vivos sentimentos que meu coração lhe dedica; eu me encontro inteiramente melancólica e minha única consolação é ver contentes minha querida tia e minha bem-amada família.

A Marquesa de Angeja me deu muitos detalhes acerca do que concerne a você, cara tia. Acho que ela ficou impaciente com a quantidade de perguntas e particularidades que lhe indaguei. É uma pessoa muito amável. Invejo a sorte que ela tem de vê-la tão frequentemente, cara tia; uma sorte da qual, infelizmente, nunca poderei me vangloriar.

Nós estamos em perfeita saúde, minhas filhas são muito vivas e gentis, minha pequena Maria tem muita graça e palavras encantadoras, que muito me divertem. Sua educação é atualmente minha ocupação favorita e meu mais doce dever, minhas horas livres eu ocupo lendo bastante, atualmente sobre as repúblicas italianas da Idade Média, por (ilegível), é a obra em que encontro mais o espírito de (ilegível).

Beijo suas mãos com os mais ternos e respeitosos sentimentos que me honro de possuir,

Minha bem-amada tia,

Sua muito obediente sobrinha

Leopoldina.

Cristóvão, 20 de julho de 1821.

Apresento minhas saudações a meu tio e ternos beijos a seus amáveis filhos.”

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FBN | 31 de agosto de 1969: Costa e Silva se afasta da presidência

agosto 31, 2017

atestado costa e silva

Boletim médico atestando o motivo de seu afastamento da presidência. Jornal Tribuna da Imprensa. Ano 1969\Edição 05888. [Acervo Hemeroteca Digital]

Há 48 anos, o presidente Costa e Silva foi afastado da presidência por motivos de doença. Ficou decidido pelos militares que o vice-presidente Pedro Aleixo não assumiria o cargo, e sim, um ministro militar de cada uma das três forças armadas: Exército, Aeronáutica e Marinha. Mais tarde, quem assumiu o cargo de presidente da República foi o general Emílio Garrastazu Médici.

No dia seguinte ao seu afastamento, o jornal Tribuna da Imprensa trouxe a seguinte manchete:

“TRIUNVIRATO MILITAR ASSUME A PRESIDÊNCIA

O marechal Costa e Silva deixou, ontem, temporàriamente o exercício da Presidência da República, vitimado por um distúrbio circulatório, conforme atestado assinado por uma equipe de cardiologistas. Assumiu o poder uma junta militar composta dos ministros da Marinha, Exército e Aeronáutica (…)”

costa e silva

Jornal Tribuna da Imprensa. Ano 1969\Edição 05888. [Acervo Hemeroteca Digital]

Leia a matéria na íntegra acessando: http://memoria.bn.br/docreader/154083_02/39220

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FBN | 30 de agosto de 1887: José do Patrocínio publica o artigo “A libertação dos escravos”

agosto 30, 2017

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Gazeta da Tarde. Ano 1887\Edição 00197. [Acervo Hemeroteca Digital]

Há 130 anos, José do Patrocínio, o “Tigre da Abolição”, publica na Gazeta da Tarde, do também abolicionista Ferreira de Menezes, um artigo intitulado “A libertação dos escravos”. No último parágrafo conclamava o povo a libertar os escravos: “Levantam-se todos e praticamente proclamem a liberdade que Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou, deu exemplo e nos outorgou morrendo por todos na cruz.” Como o jornal foi vendido, nos meses seguintes, seus artigos passariam a ser publicados na Cidade do Rio, jornal comprado pelo próprio José do Patrocínio com a ajuda do sogro.

Para ler a matéria completa, acesse: http://memoria.bn.br/docreader/226688/7609

#FBNnamidia #bibliotecanacional #fundacaobibliotecanacional