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FBN | 3 de outubro de 1931: é instituído, pela primeira vez, o horário de verão no Brasil

outubro 3, 2017
Diario de Noticias. 03/10/1931. p. 3.

Diario de Noticias.
03/10/1931.
p. 3.

 

Por meio do decreto 20.466 de 1 de outubro de 1931, o então Presidente da República, Getúlio Vargas, estabeleceu o horário de verão no Brasil. A respeito do assunto, o jornal “Diario de Noticias” publicou:

“Foi instituido o horario de verão

Todos os relogios, hoje, serão adeantados em sessenta minutos”

Para ler o resto da notícia, acesse: http://bit.ly/2cNSrH1

Outras edições do Diario de Noticias, assim como de diversos outros periódicos, podem ser acessadas na Hemeroteca Digital, em: http://bndigital.bn.br/hemeroteca-digital/

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FBN | Série Documentos Literários – A Gramática de José de Anchieta

junho 9, 2017
A Série Documentos Literários, contribuição da Divisão de Manuscritos, homenageia o Padre José de Anchieta no aniversário de sua morte.
 
Nascido a 19 de março de 1534, Anchieta era natural de San Cristóbal de la Laguna, na Ilha de Tenerife, arquipélago das Canárias. Sua mãe descendia de cristãos-novos, e seu pai, natural do país basco, era parente de Ignacio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, na qual José ingressou como noviço em 1551. Dois de seus doze irmãos também seguiram a vida religiosa.
 
Em julho de 1553, atendendo a um pedido de Manuel da Nóbrega, Provincial dos Jesuítas no Brasil, Anchieta desembarcou em Salvador, de onde partiria pouco depois rumo à Capitania de São Vicente. Ali permaneceu por doze anos, trabalhando com Manuel da Nóbrega junto aos índios, que a Companhia de Jesus se propunha catequizar. Em 1554 participou da fundação do Colégio de São Paulo, que serviria como núcleo para a cidade do mesmo nome. Também se envolveu na Confederação dos Tamoios, em que franceses e portugueses lutaram pela posse de terras, tendo como aliados índios de diferentes nações (1554 – 1567).
 
Em 1566, Anchieta foi finalmente ordenado padre. Dirigiu o Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro entre 1570 e 1573 e foi Provincial da Companhia de Jesus no Brasil durante dez anos. Retirou-se em 1587, tendo ainda ficado à frente do Colégio de Vitória até 1595. Faleceu a 9 de junho de 1597 em Reritiba, atual Anchieta (RS). Foi beatificado pela Igreja Católica em 1980 e canonizado em 2014.
 
Conhecido como “apóstolo do Brasil”, Anchieta, a par de seu trabalho de catequese, compôs diversas peças teatrais, hinos, poemas e trabalhos de historiografia, escrevendo em quatro línguas: português, espanhol, latim e tupi. Dentre seus trabalhos, grandemente influenciados pela religiosidade cristã, merecem destaque o poema “De Beata Virgine dei Matre Maria”, ou “Poema à Virgem Maria” – que, segundo contam, teria sido escrito na areia da praia de Iperoig –, a epopeia renascentista “De Gestis Mendi de Saa”, ou seja, “A Saga de Mem de Sá”, publicada em Coimbra em 1563, e “A Arte de Grammatica da Lingoa Mais Usada na Costa do Brasil”, a primeira gramática da língua tupi, impressa também em Coimbra, por Antônio Mariz, em 1595.
 
“A Arte de Grammatica” é um dos primeiros documentos sobre as línguas dos povos americanos, e tanto recebeu elogios quanto críticas. Alguns estudiosos afirmam que a sistematização do idioma por Anchieta foi um trabalho magnífico, enquanto outros argumentam que o tupi contido na “Grammatica” não era uma língua original, e sim já influenciada pelo contato com os europeus, tendo além disso perdido força ao ser estudada dentro de um modelo latino. No entanto, estudos linguísticos mais modernos vão de encontro a essas afirmações, enfatizando o caráter pioneiro da obra de Anchieta e sua importância para o conhecimento do tupi falado no século XVI, além de fonte comparativa para o estudo de outras línguas da família tupi-guarani.
 
A Fundação Biblioteca Nacional possui um exemplar da primeira edição da “Arte de Grammatica”, pertencente à Coleção Thereza Christina Maria. O original está sob a guarda da Divisão de Obras Raras e pode ser consultado através do link da BN Digital
 

FBN | Documentos Literários: “Seminário dos Ratos” de Lygia Fagundes Telles

março 31, 2017

No mês de março, dedicado à luta das mulheres pela igualdade de direitos, a Série Manuscritos Literários, contribuição da Divisão de Manuscritos, traz um trecho do manuscrito do conto “Seminário dos Ratos”, de Lygia Fagundes Telles – a primeira escritora brasileira a ser indicada para o Prêmio Nobel.

Paulistana, nascida a 19 de abril de 1923, a autora passou a infância em cidades do interior de São Paulo. Com apenas quinze anos, lançou seu primeiro livro de contos, “Porão e Sobrado”, e em 1941 ingressou na Faculdade de Direito em São Paulo, onde participou de debates literários com escritores como Mário de Andrade e Oswald de Andrade e escreveu para jornais acadêmicos. As publicações se sucederam, entre livros de contos – foram muitos, publicados ao longo de décadas — e os romances “Ciranda de pedra”, “Verão no aquário”, “As meninas” e “As horas nuas”.

O reconhecimento por seu trabalho não tardou a surgir, sob a forma de prêmios como o Grande Prêmio Internacional Feminino para Estrangeiros, da França (1970), o Prêmio Camões, de Portugal (2005, pelo conjunto da obra), e o brasileiro Jabuti (que conquistou em 1966, 1974 e 2001). Em 2016, foi indicada para o prêmio Nobel de Literatura, que acabou sendo conferido a Bob Dylan. A autora é ainda membro da Academia Brasileira de Letras, onde tomou posse em 1987.

Com sua prosa rica, intimista e frequentemente carregada de simbolismo, Lygia, em seus contos e romances, mostra ser uma profunda conhecedora da alma e da natureza humana. Seu livro “Seminário dos Ratos”, publicado em 1977 e com o qual conquistou o prêmio Pen Club do Brasil, traz quatorze contos que transitam entre a realidade – contendo, em vários casos, uma boa dose de crítica social, como – e uma atmosfera insólita, onírica, que resvala no realismo mágico e na própria literatura de fantasia. O conto que dá título ao livro traz os ratos como agentes perturbadores da ordem, que começam por desafiar as soluções propostas pela burocracia para deflagrar, por fim, o pânico e a catástrofe.

 

A Coleção Literatura da Divisão de Manuscritos possui três folhas do original desse conto, datilografadas, com emendas e rabiscos pela autora. O documento foi digitalizado e está disponível para consulta no link da BN Digital:

Clique para acessar o mss_I_07_17_014F.pdf

FBN I História – 26 de novembro de 1696 – Morre Gregório de Matos

novembro 26, 2016

Gregório_de_Matos

 

Considerado o maior poeta barroco do Brasil e o mais importante poeta satírico da literatura em língua portuguesa no período colonial, Gregório de Matos nasceu em 20 de dezembro de 1636, em Salvador, e faleceu no dia 26 de novembro de 1696, em Recife. É o patrono da cadeira n.16 da Academia Brasileira de Letras (ABL), por escolha do fundador Araripe Júnior.

Foi também o primeiro poeta a cantar o elemento brasileiro, produto do meio geográfico e social. Influenciado pelos mestres espanhóis da Época de Ouro, como Góngora, Gracián, Calderón e Quevedo, Gregório de Matos é considerado o primeiro grande poeta brasileiro. Sua obra compreende poesia lírica, sacra, satírica e erótica.

Como poeta de inesgotável fonte satírica, não poupava o governo, a falsa nobreza da terra e nem mesmo o clero. Não lhe escaparam os padres corruptos, os reinóis e degredados, os mulatos e emboabas, os “caramurus”, os arrivistas e novos-ricos, toda uma burguesia improvisada e inautêntica, exploradora da colônia. Perigoso e mordaz, apelidaram-no de “O Boca do Inferno”.

Grande parte da sua obra satírica e pornográfica foi expurgada, em época que a imprensa estava oficialmente proibida no Brasil. Suas poesias corriam em manuscritos, de mão em mão, e o governador da Bahia, D. João de Alencastre, coligia os versos de Gregório de Matos e os fazia transcrever em livros especiais. Sobreviveram também cópias de suas obras feitas por admiradores, como do biógrafo Manuel Pereira Rabelo. (Fonte: ABL)

Saiba mais sobre Gregório de Matos Guerra na BNDigital, em: bndigital.bn.br/acervodigital/

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FBN | Semana Nacional do Livro e da Biblioteca – Inocência

outubro 25, 2016
Visconde de Tauney. Fonte: ABL.

Visconde de Tauney.
Fonte: ABL.

Instituída pelo Decreto n° 84.631, de 09/04/80, a Semana Nacional do Livro começou no dia 23/10 e prossegue até o dia 29 deste mês. O objetivo da data é o de incentivar a leitura e a construção do conhecimento através da difusão do livro, da informação e do acesso a diversas formas de manifestações artísticas e culturais. Além disso, a comemoração visa, também, divulgar a profissão do bibliotecário e possibilitar a atualização e  o desenvolvimento deste profissional.

Em homenagem à Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, a Biblioteca Nacional compartilha, para consulta e download, o livro “Inocência”, de Alfredo d’Escragnolle Taunay, o Visconde de Tauney. Nesta história, o jovem Cirino, que possuía alguns conhecimentos farmacêuticos, hospeda-se na casa de Pereira, um homem que conhecera durante sua viagem pelo sertão. Na casa de Pereira, Cirino cuida de Inocência, filha do anfitrião, e acaba se apaixonando pela moça. A jovem, contudo, já estava prometida a outro homem.

O livro pode ser acessado em: http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/inocencia.pdf

E você, prezado leitor?  Já conhecia a obra? Tem algum trecho preferido? Se tiver, compartilhe aqui!

Mais informações sobre o Visconde de Tauney podem ser encontradas em: http://bndigital.bn.br/acervodigital/

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FBN | 5 de outubro de 1897: termina a Guerra de Canudos.

outubro 5, 2016
Gazeta de Notícias 07/10/1897

Gazeta de Notícias
07/10/1897

Em sua edição do dia 7 de outubro de 1897, o jornal Gazeta de Notícias publicou em sua primeira página:

“Canudos – A victoria.

Chegou o desejado dia da victoria! Segundo nos informa o telegrapho, estão satisfeitas as esperanças da nação e desafrontados os brios do exercito e da Republica. Canudos é nosso; desabou o ultimo baluarte dos ferozes jagunços de Antonio Conselheiro!”.

Gazeta de Notícias 07/10/1897

Gazeta de Notícias
07/10/1897

Para ler a matéria na íntegra, acesse: http://memoria.bn.br/DocReader/103730_03/17017

Para saber mais sobre Canudos, visite, também, a BNDigital, em: http://bndigital.bn.br/acervodigital

"Antonio Conselheiro e seus fiéis" [Iconográfico] Chapman, Grover. 1978.

“Antonio Conselheiro e seus fiéis” [Iconográfico]
Chapman, Grover. 1978.

Marchando contra Canudos [Iconográfico] Chapman, Grover. 1978.

Marchando contra Canudos [Iconográfico]
Chapman, Grover. 1978.

O selo de Canudos [Iconográfico] Chapman, Grover. 1978.

O selo de Canudos [Iconográfico]
Chapman, Grover. 1978.


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FBN | 1° de setembro de 1886, nasce Tarsila do Amaral

setembro 1, 2016
Jornal Critica. 20 de julho de 1929.

Jornal Critica.
20 de julho de 1929.


Nascida na cidade de Capivari (SP), Tarsila do Amaral foi uma das principais representantes do Modernismo no Brasil. Enquanto estudava em Paris, a pintora acompanhou a Semana de Arte Moderna à distância, unindo-se ao movimento, oficialmente, no seu retorno à São Paulo, em 1922.  Tarsila do Amaral, além disso, fez parte do conhecido “Grupo dos Cinco”, composto por Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade.

Para todos. Edição 0555, 1929.

Para todos.
Edição 0555, 1929.

Para consultar as matérias das imagens, acesse:

http://memoria.bn.br/DocReader/372382/1554 (Jornal Critica)
http://memoria.bn.br/DocReader/W00009/27495 (Para Todos)

Outras informações sobre Tarsila do Amaral, a Semana de Arte Moderna e o Modernismo Brasileiro podem ser encontradas na nossa Hemeroteca Digital, no endereço: http://bndigital.bn.br/hemeroteca-digital/

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FBN I Série Periódicos Brasileiros – Correio Paulistano

agosto 26, 2016

Correio Paulistano

 

Vindo a lume em 26 de junho de 1854, em São Paulo (SP), o Correio Paulistano foi inicialmente propriedade de Joaquim Roberto de Azevedo Marques, que o lançava diariamente através de sua Typographia Imparcial (não devendo, portanto, ser confundido com periódico homônimo lançado na mesma cidade em 1831). Tendo então Pedro Taques de Almeida Alvim como primeiro redator, o jornal iniciou sua trajetória politicamente situado na trincheira liberal, assim como periódico O Ypiranga, para, logo em seguida, passar ao lado conservador e, depois, tornar-se novamente liberal.

Continue lendo e acesse o acervo em: http://bndigital.bn.br/artigos/correio-paulistano/

Saiba mais sobre o acervo de publicações seriadas da BN:

http://www.bn.br/acervo/periodicos

Acesse a Hemeroteca Digital Brasileira:

http://bndigital.bn.br/hemeroteca-digital/

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FBN | 24 de agosto de 1954, morre Getúlio Vargas

agosto 24, 2016
Gazeta de notícias. 25 de agosto de 1954.

Gazeta de notícias.
25 de agosto de 1954.

 

Em sua edição do dia 25 de agosto de 1954, o jornal “Gazeta de Notícias” destacou, na primeira página:

Ele disse antes de morrer: “As aves de rapina querem o sangue de alguém: eu lhes dou o meu”, “Vos dei a minha vida, agora ofereço a minha morte”, “Meu sangue será vossa bandeira de luta”, “Hoje me liberto para a vida eterna”.

Para ler a reportagem completa, acesse: http://memoria.bn.br/DocReader/103730_08/17880

Diversos outros periódicos podem ser encontrados em nossa Hemeroteca Digital, no endereço: http://bndigital.bn.br/hemeroteca-digital/

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FBN | Mostra Marcos Carneiro de Mendonça

agosto 4, 2016

Marcos Carneiro

A Divisão de Manuscritos da Biblioteca Nacional inaugura, na próxima segunda-feira (08/08), às 11h, a mostra “Marcos Caneiro de Mendonça – O Fitinha Roxa”, com 11 documentos sobre primeiro goleiro a defender a seleção brasileira. Entre as peças, doadas pelos seus herdeiros em ocasiões distintas, encontram-se  registros de um esportista, escritor, historiador que recebeu o apelido de ‘Fitinha Roxa’ por amarrar seu calção com uma fita roxa, espécie de amuleto dado por sua mulher, a poetisa Ana Amélia de Queiroz.

Marcos Carneiro de Mendonça (1894-1988) destacou-se na posição de goleiro, começando a jogar em 1910, com 15 anos, pelo clube tijucano Haddock Lobo Futebol Club  — que veio, depois, a fundir-se com o América, onde o jogador também atuou por alguns anos. Em seguida, como primeiro goleiro da Seleção Brasileira de Futebol, formada em 1914, Marcos Carneiro de Mendonça enfrentou o time inglês Exeter City. Neste ano, ainda, participou da seleção brasileira que venceu a Copa Roca, na Argentina.

Mendonça transferiu-se para o Fluminense ainda em 1914, tendo sido tricampeão carioca por este time de 1917 a 1919, e campeão sul-americano de 1919 e 1922. Após deixar o futebol em 1922, aos 28 anos, o Fitinha Roxa tornou-se empresário, dirigindo o Fluminense entre 1941 e 1943, e se dedicando à pesquisa histórica.  Entre suas publicações, estão O Intendente Câmara (1933), O Marquês de Pombal e o Brasil (1960), A Amazônia na era pombalina (1963), Século XVIII e Século Pombalino no Brasil (1988).

A Divisão de Manuscritos fica localizada no terceiro andar da Biblioteca Nacional. Para saber mais, acesse: https://www.bn.br/explore/acervos/manuscritos

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