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FBN I História – 17 de outubro de 1937 – Falecia o pintor Antônio Parreiras

outubro 17, 2017

No dia 17 de outubro de 1937, falecia, em Niterói, Antônio Parreiras que foi eleito, em 1925, o maior artista do país no Grande Concurso Nacional realizado entre os leitores da revista Fon-Fon.

M. Nogueira da Silva. A. Parreiras, pint. em seu atelier em Paris, 1914. Paris, França / Acervo FBN

M. Nogueira da Silva. A. Parreiras, pint. em seu atelier em Paris, 1914. Paris, França / Acervo FBN

M. Nogueira da Silva. Os dous pintores Parreiras: Antonio e Dakir, 1913. Rio de Janeiro, RJ / Acervo FBN

M. Nogueira da Silva. Os dous pintores Parreiras: Antonio e Dakir, 1913. Rio de Janeiro, RJ / Acervo FBN

Confira alguns aspectos de sua linha do tempo:

“(…)1909-  sua pintura de nu, “Fantasia”, é muito elogiada pela imprensa parisiense e é noticiada sua iminente volta ao Brasil (…). Devido ao sucesso da obra, torna-se associado da Societé Nationale de Beaux Arts et Lettres de Paris (…). Retorna ao Brasil (…).

Década de 10 – vai várias vezes a Paris, onde tem um ateliê.

1910 – inscreve no Salon de la Societé Nationale de Beaux Arts a pintura “Frineia”. Apresenta posteriormente “Dolorida” (1910), “Flor Brazileira”(1913), “Nonchalance”(1914), e “Modelo em Repouso”(1920).. 1927 – notícia sobre a publicação de seu livro de memórias, “História de um pintor contada por ele mesmo”, que o conduziu à Academia Fluminense de Letras (…).

M. Nogueira da Silva. Antonio Parreiras, no seu atelier, ao terminar o seu grande quadro de nú a "Flor Brazileira", 1913. Niterói, RJ / Acervo FBN

M. Nogueira da Silva. Antonio Parreiras, no seu atelier, ao terminar o seu grande quadro de nú a “Flor Brazileira”, 1913. Niterói, RJ / Acervo FBN

(…) 1936 – Parreiras realiza com dificuldades, pois já estava doente e debilitado, a sua última grande obra, o tríptico “Fundação da Cidade do Rio de Janeiro”, encomendado pelo prefeito Pedro Ernesto (1884-1942).

1937 – suas últimas telas são “A Tarde” e “O Fogo”. Em 17 de outubro, falece, em Niterói (…).

1942- inauguração, em 21 de janeiro, do Museu Antônio Parreiras, em Niterói. Instituído pelo Decreto-Lei nº 219, de 24 de janeiro de 1941, foi o primeiro museu brasileiro dedicado a um só artista (…). O conjunto arquitetônico e paisagístico é tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional.”

M. Nogueira da Silva. Ant. Parreiras e seus modelos no atelier em Paris, 1920. Paris, França / Acervo FBN

M. Nogueira da Silva. Ant. Parreiras e seus modelos no atelier em Paris, 1920. Paris, França / Acervo FBN

Conheça mais imagens e fatos sobre a história de Antônio Parreiras em http://brasilianafotografica.bn.br/?p=2490

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FBN | Documento da Semana: 03 de agosto, dia do capoeirista

agosto 3, 2017

A série “Documento da Semana” da BNDigital desta quinta-feira homenageia a todos os capoeiristas por meio da gravura intitulada Jogar capoêra, ou, Danse de la guerre de autoria de Laurent Deroy, publicado em Paris no ano de 1835.

capoeira

Gravura de Laurent Deroy. Jogar capoera : ou danse de la guerre (1835) [Acervo Iconográfico]

Hoje, dia 03 de agosto, é comemorado o dia do capoeirista. Pode-se citar como algumas das atividades alusivas à essa data a capoeira Angola, contemporânea, capoterapia, aero capoeira, maculelê, dança afro, samba de roda, acrobacias e saltos, puxada de rede, capoeira, musicalidade e muitas rodas. Essa arte foi trazida nos porões dos navios negreiros, pelos negros escravizados, passando pelas senzalas.

Atualmente, a capoeira é reconhecida por iniciativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Ministério da Cultura como patrimônio cultural imaterial brasileiro. Ela passou a ter destaque, importância e reconhecimento na agenda política, social e cultural no Brasil e em mais de 150 países. Possibilitando, assim, que os ensinamentos deste patrimônio milenar, cultural e afro-brasileiro sejam transmitidos de geração a geração. (fonte: Fundação Cultural Palmares)

Pesquise mais sobre a capoeira em nosso Acervo Digital: http://bndigital.bn.gov.br/acervodigital

Acesse a BNDigital semanalmente e veja o documento em destaque: http://bndigital.bn.gov.br/

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MOSTRA GUERRA-PEIXE 100 ANOS DE NASCIMENTO

março 24, 2014

César Guerra-Peixe (1914-1993)

100 anos de nascimento

Mostra – 24 mar.-30 abr. 2014 – Divisão de Música e Arquivo Sonoro. Rua da Imprensa, 16 – 3º andar. Edifício Capanema

 

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Nascido em Petrópolis (RJ) a 18 de março de 1914, Cesar Guerra-Peixe é homenageado na Fundação Biblioteca Nacional com mostra “César Guerra-Peixe, um músico brasileiro”.

Na presente mostra procura-se evidenciar sua trajetória musical desde as experiências com o dodecafonismo até a síntese de elementos folclóricos, de música popular com a linguagem composicional na busca por uma estética autenticamente nacional.  

 

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Grande parte das peças selecionadas faz parte de sua coleção, doada pelo músico a Fundação Biblioteca Nacional, em 1988, sob a guarda da Divisão de Música e Arquivo Sonoro (DIMAS).

A Dimas apresenta, por ocasião dos 100 anos de nascimento, trinta e quatro peças – entre partituras autógrafas, fotografias, discos, documentos, livros, correspondência e caderno de apontamentos do compositor e maestro. 

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fevereiro 10, 2014

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Acervo da BN nas primeiras exposições do MAR – Museu de Arte do Rio

março 5, 2013

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A Biblioteca Nacional (FBN/MinC) tem um forte histórico de integração com instituições culturais do Brasil e do Mundo. E não seria diferente com o mais novo espaço do Rio de Janeiro. O recém-inaugurado Museu de Arte do Rio – MAR, instituição inovadora, localizada na Praça Mauá, região portuária do Rio, tem entre as peças das suas primeiras exposições gravuras, fotografias, livros e até cartas de baralho que fazem parte do acervo da BN.

A fotografia “Rio de Janeiro e seus arredores, tomado do Palácio de São Cristóvão”, de 1830, e o “Souvenir do Centenário da Independência do Brasil”, de 1922, com 52 cartas de baralho com vistas da cidade, estão na exposição “Rio de Imagens: uma paisagem em construção”. A mostra também apresenta obras e documentos que retratam a capital fluminense a partir do imaginário de seus habitantes, visitantes e admiradores. São mais de quatro séculos, revelando como a cidade e sua história foram produzidas a partir da constante recriação, física e simbólica, de sua paisagem.

A primeira edição de “O Cortiço”, escrito por Aluísio Azevedo em 1890, livro que compõe o acervo de Obras Raras da Biblioteca Nacional, está na mostra “O Abrigo e o Terreno. Arte e Sociedade no Brasil [1]”, que traz à tona o direito à habitação e às políticas de usufruto do território, reunindo artistas e iniciativas que tratam das concepções da cidade e de forças que se aliam e se conflitam nas transformações sociais e culturais do espaço público/privado.

A coordenadora substituta de Acervos Especiais da Biblioteca Nacional, Mônica Carneiro, diz que essa é uma forma da BN dar as boas-vindas à mais nova instituição cultural do Brasil, reforçando a sua vocação de parceira e grande mantenedora de um dos mais ricos acervos do Brasil. “Instituições de cultura devem incentivar a criação de novos espaços culturais. A Biblioteca Nacional deve fazer seu papel, que é o de estimular iniciativas desse tipo”, afirma a bibliotecária.

O MAR está situado na Praça Mauá, coração da região portuária do Rio de Janeiro, em dois prédios de perfis heterogêneos: o Palacete Dom João VI, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, em estilo eclético, e o edifício vizinho, de estilo modernista – originalmente um terminal rodoviário. Os dois prédios serão unidos por meio de uma praça, uma passarela e cobertura em forma de onda.

Rio de Imagens: uma paisagem em construção e

O Abrigo e o Terreno. Arte e Sociedade no Brasil [1]

Local: Museu de Arte do Rio – MAR (Praça Mauá, s/n. Rio de Janeiro-RJ).

Data: A partir de 5/3/2013.

Horário de Visitação: Terça a Sexta: 10h às 17h/ Sábado, Domingos e Feriados: 10h às 17h.

Ingressos: R$ 8,00 | R$ 4,00 meia-entrada (estudantes de escolas particulares e universitários).

Gratuito para alunos e professores da rede pública (com identificação), pessoas com mais de 60 anos e membros do ICOM (Conselho Internacional de Museus) e profissionais de museus (com carteira do Comitê).

Gratuito às terças-feiras para o público em geral.