Posts Tagged ‘#bibliotecanacional’

FBN | História – A Chegada da Família Real a Salvador 22 de janeiro de 1808

janeiro 22, 2017

No dia 22 de janeiro de 1808, após quase dois meses no mar, os navios que traziam ao Brasil a família real portuguesa e sua comitiva chegaram a Salvador. O conde da Ponte, governador da Bahia, os recebeu em meio a muitos festejos, com repique de sinos, salva de canhões e fanfarras.

 

SAMSUNG CSC

Chegada de D. João à Bahia, de Cândido Portinari

D. João, o príncipe regente, permaneceu na Bahia apenas 35 dias, mas, nesse espaço de tempo, assinou dois documentos importantes: a famosa Carta de Abertura dos Portos, que franqueava os portos brasileiros às nações que estivessem em paz com Portugal, e a Decisão Régia de 18 de fevereiro de 1808, na qual fundava a Escola Médico-Cirúrgica da Bahia. Além disso, tal como aconteceu com o Rio de Janeiro, a cidade de Salvador começou a receber uma grande quantidade de estrangeiros através de seu porto, o que ocasionou grandes mudanças nos costumes e na vida social da cidade.

 

SAMSUNG CSC

Quadro da Baronesa de Jaguaripe, de autor desconhecido, e mobiliário do século XIX

Em 2008, ano do bicentenário da chegada da família real, o Museu de Arte da Bahia abrigou a exposição “A Bahia nos Tempos de D. João”, reunindo um grande conjunto de documentos e artefatos relativos à passagem da família real por Salvador e suas consequências para a cidade.
As Divisões de Manuscritos e de Iconografia possuem exemplares da publicação feita por ocasião dessa mostra, que também conta com textos escritos por especialistas.

 

SAMSUNG CSC

 

Título do catálogo:

A Bahia na época de D.João : a chegada da corte portuguesa, 1808 / [textos, Maria José de Souza Andrade, Sylvia Menezes de Athayde ; fotografia, Sergio Benutti]. Salvador : Museu de Arte da Bahia : Solisluna, 2008.

Todas as imagens foram retiradas do catálogo acima mencionado.

#FBNnamidia
#fundacaobibliotecanacional
#bibliotecanacional
#história #historia #familiareal #corteportuguesa #Portugal #Brasil

 

 

FBN | Série Verão Carioca – Pelas Nossas Praias

janeiro 11, 2017

banho-de-mar-galera

 

A Revista CARETA edição do dia 03 de fevereiro de 1917 dizia:

“Sempre animadas, com o calor intenso dos ultimos dias maior ainda tem sido o movimento de banhistas em nossas praias e os lugares escolhidos pela élite carióca para os seus brincos recreativos com as ondas, dando ás paysagens que margeam ao mar nova vida, desvendam-lhes o mysterio sagrado das fórmas esculpturaes…”

FBN I Homenagem – Ferreira Gullar (São Luís, 10 de setembro de 1930 – Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 2016)

dezembro 4, 2016

ferreira_gullar

A FBN comunica que o velório do acadêmico Ferreira Gullar será realizado no saguão da Biblioteca Nacional hoje (04/12), a partir da 17h.

“José de Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís do Maranhão, em 10 de setembro de 1930, numa família de classe média pobre. Dividiu os anos da infância entre a escola e a vida de rua, jogando bola e pescando no Rio Bacanga. Considera que viveu numa espécie de paraíso tropical e, quando chegou à adolescência, ficou chocado em ter que tornar-se adulto, e tornou-se poeta.

No começo acreditava que todos os poetas já haviam morrido e somente depois descobriu que havia muitos deles em sua própria cidade, a algumas quadras de sua casa. Passou então, já com seus dezoito anos, a frequentar os bares da Praça João Lisboa e o Grêmio Lítero-Recreativo, onde, aos domingos, havia leitura de poemas.

Descobriu a poesia moderna apenas aos dezenove anos, ao ler os poemas de Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira. Ficou escandalizado com esse tipo de poesia e tratou de informar-se, lendo ensaios sobre a nova poesia. Pouco depois, aderiu a ela e adotou uma atitude totalmente oposta à que tinha anteriormente, tornando-se um poeta experimental radical, que tinha como lema uma frase de Gauguin: “Quando eu aprender a pintar com a mão direita, passarei a pintar com a esquerda, e quando aprender a pintar com a esquerda, passarei a pintar com os pés”.

Ou seja, nada de fórmulas: o poema teria que ser inventado a cada momento. “Eu queria que a própria linguagem fosse inventada a cada poema”, diria ele mais tarde. E assim nasceu o livro que o lançaria no cenário literário do país em 1954: A Luta Corporal. Os últimos poemas deste livro resultam de uma implosão da linguagem poética, e provocariam o surgimento na literatura brasileira da “poesia concreta”, de que Gullar foi um dos participantes e, em seguida dissidente, passando a integrar um grupo de artistas plásticos e poetas do Rio de Janeiro: o grupo neoconcreto.

O movimento neoconcreto surgiu em 1959, com um manifesto escrito por Gullar, seguido da Teoria do não-objeto, estes dois textos fazem hoje parte da história da arte brasileira, pelo que trouxeram de original e revolucionário. São expressões da arte neoconcreta as obras de Lygia Clark e Hélio Oiticica, hoje nomes mundialmente conhecidos.

Gullar, por sua vez, levou suas experiências poéticas ao limite da expressão, criando o livro-poema e, depois, o poema espacial, e, finalmente, o poema enterrado. Este consiste em uma sala no subsolo a que se tem acesso por uma escada; após penetrar no poema, deparamo-nos com um cubo vermelho; ao levantarmos este cubo, encontramos outro, verde, e sob este ainda outro, branco, que tem escrito numa das faces a palavra “rejuvenesça”.

O poema enterrado foi a última obra neoconcreta de Gullar, que afastou-se então do grupo e integrou-se na luta política revolucionária. Entrou para o partido comunista e passou a escrever poemas sobre política e participar da luta contra a ditadura militar que havia se implantado no país, em 1964. Foi processado e preso na Vila Militar. Mais tarde, teve que abandonar a vida legal, passar à clandestinidade e, depois, ao exílio. Deixou clandestinamente o país e foi para Moscou, depois para Santiago do Chile, Lima e Buenos Aires.

Voltou para o Brasil em 1977, quando foi preso e torturado. Libertado por pressão internacional, voltou a trabalhar na imprensa do Rio de Janeiro e, depois, como roteirista de televisão.

Durante o exílio em Buenos Aires, Gullar escreveu Poema Sujo – um longo poema de quase cem páginas – que é considerado a sua obra-prima. Este poema causou enorme impacto ao ser editado no Brasil e foi um dos fatores que determinaram a volta do poeta a seu país. Poema Sujo foi traduzido e publicado em várias línguas e países.

De volta ao Brasil, Gullar publicou, em 1980, Na vertigem do dia e Toda Poesia, livro que reuniu toda sua produção poética até então. Voltou a escrever sobre arte na imprensa do Rio e São Paulo, publicando, nesse campo, dois livros Etapas da arte contemporânea (1985) e Argumentação contra a morte da arte (1993), onde discute a crise da arte contemporânea.

Outro campo de atuação de Ferreira Gullar é o teatro. Após o golpe militar, ele e um grupo de jovens dramaturgos e atores fundou o Teatro Opinião, que teve importante papel na resistência democrática ao regime autoritário. Nesse período, escreveu, com Oduvaldo Vianna Filho, as peças Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come e A saída? Onde fica a saída? De volta do exílio, escreveu a peça Um rubi no umbigo, montada pelo Teatro Casa Grande em 1978.

Mas Gullar afirma que a poesia é sua atividade fundamental. Em 1987, publicou Barulhos e, em 1999, Muitas Vozes, que recebeu os principais prêmios de literatura daquele ano. Em 2002, foi indicado para o Prêmio Nobel de Literatura”. (Fonte : ABL)

FBN I História – 24 de novembro de 1944 – O Brasil na Segunda Guerra Mundial

novembro 24, 2016

Sem título

No dia 24 de novembro de 1944, o Esquadrão de Reconhecimento e o 3º Batalhão do 6º Regimento de Infantaria da F.E.B. uniram-se ao exército americano nas primeiras ações em Monte Castelo, enquanto isso a imprensa da época narrava as ações da F.A.B. no bombardeio à Alemanha.

O jornal A Noite, publicava em sua primeira página: ” Aviadores brasileiros bombardeando a Alemanha – Participaram dos devastadores ataques aéreos a Munich e Salzuburg,

Leia a cobertura completa: http://bit.ly/1xMaEvT

#bibliotecanacional
#fundacaobibliotecanacional
#fbnnamidia

 

 

FBN I História – 19 de novembro – Dia da Bandeira

novembro 19, 2016

Apresentação1

Aos dezenove dias do mês de novembro de 1889, por meio do decreto n° 4,  o Governo Provisório da Republica dos Estados Unidos do Brazil instituía uma nova “bandeira nacional”.

Assinaram o decreto: Marechal Manoel Deodoro da Fonseca, Q. Bocayuva, Aristides da Silveira Lobo, Ruy Barbosa, M. Ferraz de Campos Salles, Benjamim Constant Botelho de Magalhães e Eduardo Wandenkolk.

No dia 22 de novembro de 1889, o Jornal do Recife publicava sobre o decreto da Bandeira Nacional:

“O Governo provisório dos Estados-Unidos do Brasil: considerando que as côres da nossa antiga bandeira recordam as luctas e victorias do Exercito e da Armada na defesa da patria;

Considerando, pois, que essas cores, independentemente da fórma do governo, symbolisam a perpetuidade e integridade da Patria entre as outras nações”.

Veja a capa do jornal: http://bit.ly/1AibvXh

Para conhecer um pouco mais consulte a Hemeroteca Digital Brasileira .

Para ouvir o Hymno a Bandeira – Arquivo Sonoro – Professores da Orchestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro – (anterior a 1964):

 

#‎FBNnamidia‬
‪#‎bibliotecanacional‬
‪#‎fundacaobibliotecanacional‬

 

FBN I História – 15 de novembro de 1889 – Proclamação da República

novembro 15, 2016

O jornal Gazeta de Notícias de 16 de novembro de 1889 além de estampar em sua página inicial imagens de personagens relacionados diretamente com os acontecimentos do dia anterior, publicava também uma nota oficial do governo provisório que dizia:

” O governo provisório publica a seguinte proclamação:

Concidadão. – O povo, o exécito e a armada nacional, em perfeita communhão de sentimentos com os nosso concidadãos residentes nas provincias, acabam de decretar a deposição da dynastia imperial, e consequentemente a extinção do systema monarchico-representativo.

Como resultado immediatod’esta revolução nacional, de carater essencialmente patriótico, acaba de ser instituído um governo provisório, cuja principal missão é garantir com a ordem pública a liberdade e os direitos dos cidadão.

Para comporem esse governo, enquanto a nação soberana, pelos seus orgãos competentes, não proceder á escolha do governo definitivo, foram nomeados pelo chefe do poder executivo da nação os cidadão abaixo assignados.

Concidadão: – O Governo provisório, simples agente temporário da soberania nacional, é o governo da paz, da liberdade, da fraternidade e da ordem… O governo provisório reconhece e acata todos os compromissos nacionaes contrahidos durante o regime anterior, os tratados subsistentes com as potencias estrangeiras, a dívida públicaexterna e interna, os contractos vigentes e mais obrigações legalmente estabelecidas.

Marechal Manuel Deodoro da Fonseca – chefe do governo provisório.
Aristides da Silveira Lobo – ministro do interior.
Ruy Barbosa – ministro da fazenda e interinamente da justiça.
Tenente Coronel Benjamim ConstantBotelho de magalhães – ministro da guerra.
Chefe de esquadra Eduardo Wanderkolk – ministro da marinha.
Quintino Bocayuva – ministro das relações exteriores e interinamente  da agricultura, commercio e obras públicas.”

Leia a edição completa do Jornal:

http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=103730_02&PagFis=16528

Veja a cobertura dos demais periódicos da época na hemeroteca Digital Brasileira:

http://memoria.bn.br/DocReader/docmulti.aspx?bib=%5Bcache%5D1118601682855.DocLstX&pasta=ano%20188&pesq=proclama%C3%A7%C3%A3o%20da%20rep%C3%BAblica

 

 

 

 

 

FBN I Música – O Samba completa cem anos

novembro 7, 2016

O samba, ritmo musical criado pelos escravos africanos, símbolo da tradição cultural brasileira, patrimônio imaterial, reconhecido também pela Unesco em 2005 como Patrimônio da Humanidade, comemora, neste ano de 2016, o seu centenário. O ano de 1916 entrou para a história da Música Popular Brasileira graças à iniciativa de Ernesto Joaquim Maria dos Santos, mais conhecido como Donga, autor de “Pelo telephone”, datado de 1916 e considerado o primeiro samba brasileiro.

Em 6 novembro de 1916, Ernesto dos Santos, o Donga, entrega uma petição de registro para o samba carnavalesco “Pelo telephone” no Departamento de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional. A partitura manuscrita para piano, feita por Pixinguinha, estava dedicada a dois foliões, os carnavalescos Peru (Mauro de Almeida) e Morcego (Norberto Amaral).

Em 16 de novembro de 1916, Donga anexou à petição um atestado que afirmava ter sido o samba Pelo telephone executado pela primeira vez em 25 de outubro de 1916, no Cine-Teatro Velho. O registro da obra foi efetuado pela Biblioteca Nacional em 27 de novembro de 1916, com o número 3.295.

O samba Pelo telephone fez grande sucesso no carnaval de 1917, dando origem a inúmeras paródias.

A palavra ‘samba’ procede da expressão africana semba (umbigada), empregada para designar dança de roda, popular em todo o Brasil. Os sambas mais conhecidos são os da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Na Bahia, adquiriu denominações conforme as variações coreográficas. No Rio de Janeiro, inicialmente era a dança de roda entre os habitantes dos morros, daí nasceu o samba urbano carioca, espalhado por todo o território nacional.

Existem várias modalidades de samba.O samba de breque, com ritmo acentuadamente sincopado, caracteriza-se por paradas súbitas, os chamados “breques”, que permitem que o cantor encaixe comentários falados alusivos ao tema. Seu mais conhecido intérprete é o cantor Moreira da Silva, cujo maior sucesso foi “O Rei do gatilho”, de 1962.

Já o samba-canção privilegia a melodia, geralmente romântica e sentimental, como o samba Castigo, de Lupicinio Rodrigues e Alcides Gonçalves.

O samba-enredo deve compreender os resumos poéticos de tema histórico, folclórico, literário, biográfico ou livre que for escolhido para enredo ou assunto da apresentação da escola de samba em seu desfile.

O samba-exaltação apresenta letra de tema patriótico. A ênfase musical recai sobre o arranjo orquestral, sendo Aquarela do Brasil, grande sucesso de Ari Barroso, o exemplo perfeito desse estilo. A música foi gravada pelo cantor Francisco Alves em 1939.

Na Divisão de Música e Arquivo Sonoro da Biblioteca Nacional é possível encontrar livros sobre samba, escolas de samba, assim como partituras de inúmeros sambas conhecidos e de grande sucesso, como os dos compositores Donga, Sinhô, Noel Rosa, Mário Lago, Lupicinio Rodrigues, Wilson Batista, Ari Barroso, Herivelto Martins, Grande Otelo, Adoniran Barbosa, Ismael Silva, Ataulfo Alves e muitos outros.

No arquivo do Acervo de Música e Arquivo Sonoro é possível ouvir:

-Pelo telephone com o Conjunto Regional de Donga e Zé da Zilda em gravação da Odeon datada de 1938;
-Ai! Que saudade de Amélia, de Mario Lago e Ataulfo Alves, em gravação da Odeon de 1941;
-Fita amarela, samba de Noel Rosa, tendo como intérprete Francisco Alves, em gravação da Odeon de 1932.

Conheça a Divisão de Música e Arquivo Sonoro da Biblioteca Nacional:http://www.bn.br/explore/acervos/musica-arquivo-sonoro
‪#‎FBNnamidia‬
‪#‎fundacaobibliotecanacional‬

Manuscrito de Pelo Telephone, de Donga, integra o acervo da Biblioteca Nacional.

Manuscrito de Pelo Telephone, de Donga, integra o acervo da Biblioteca Nacional.

Pelo telephone-page-002 Pelo telephone-page-003

FBN I História – 09 de outubro de 1999 – Morre João Cabral de Melo Neto

outubro 9, 2016

joao_cabral_de_melo_netoFotografia: ABL

Poeta e diplomata, João Cabral de Melo Neto nasceu em 6 de janeiro de 1920, em Recife, e faleceu no dia 9 de outubro de 1999, aos 79 anos, no Rio de Janeiro. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, em 1968, recebido por José Américo.

Filho de Luís Antônio Cabral de Melo e de Carmen Carneiro Leão Cabral de Melo, João publicara seu primeiro livro de poemas – “Pedra do Sono”, em 1942. Anos mais tarde, inscreveu-se no concurso para a carreira de diplomata e, assim, iniciou uma larga peregrinação por diversos países.

A atividade literária acompanhou-o durante todos esses anos no exterior e no Brasil, o que lhe valeu ser contemplado com numerosos prêmios. A um importante trabalho de pesquisa histórico-documental, editado pelo Ministério das Relações Exteriores, deu ao poeta o título de “O Brasil no arquivo das Índias de Sevilha”.

Da obra de João Cabral se destacam os seguintes títulos: “O engenheiro”, 1945; “O cão sem plumas”, 1950; “O rio”, 1954; “Quaderna”, 1960; “Poemas escolhidos”, 1963; “A educação pela pedra”, 1966; “Morte e vida severina e outros poemas em voz alta”, 1966; “Museu de tudo”, 1975; “A escola das facas”, 1980; “Agreste”, 1985; “Auto do frade”, 1986; “Crime na Calle Relator”, 1987; “Sevilla andando”, 1989.

Os “Cadernos de Literatura Brasileira”, notável publicação editada pelo Instituto Moreira Salles – dedicou seu Número I – março de 1996, ao poeta, com selecionada colaboração de escritores brasileiros, portugueses e espanhóis e abundante material iconográfico. (Fonte: ABL)

No ano de 1990, o jornal O Estado de São Paulo publicou a seguinte matéria: “João Cabral – O outro e o mesmo”.

Leia o texto na Hemeroteca Digital Brasileira.

FBN I História – 08 de outubro de 1799 – Nasce Evaristo da Veiga

outubro 8, 2016

icon960827_018

Poeta, jornalista e político, nasceu em 08 de outubro de 1799, no Rio de Janeiro, e faleceu em 12 de maio de 1837. É o patrono da cadeira n.10 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Rui Barbosa.

Filho do português Francisco Luís Saturnino da Veiga e da brasileira Francisca Xavier de Barros, Evaristo iniciou-se a carreira política em 1827, desde o seu ingresso no jornal Aurora Fluminense. Também fundou a Sociedade Defensora da Liberdade e Independência Nacional, empenhando na defesa das liberdades constitucionais como condição de existência da jovem pátria. Mais tarde, em 1830, foi eleito deputado por Minas Gerais.

Tornou-se um dos pilares da situação durante as Regências, conduzindo a opinião liberal, contribuindo para a defesa das instituições públicas, além de trabalhar para o desenvolvimento intelectual e artístico. Foi membro do Instituto Histórico de França e da Arcádia de Roma e é o autor da letra do hino da Independência, musicado por Pedro I. (Fonte: ABL)

Conheça um pouco sobre as poesias de Evaristo da Veiga consultando a BN Digital.