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FBN I Homenagem – 14 de março de 1847, nasce o Poeta Castro Alves

março 14, 2017

 

 Garnier, M.J. Título Castro Alves [Iconográfico] Imprenta Rio de Janeiro, RJ : F.Briguiet & Cie. Editores, [189-?].


Garnier, M.J.
Título: Castro Alves [Iconográfico]
Imprenta Rio de Janeiro, RJ : F.Briguiet & Cie. Editores, [189-?].

Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em Muritiba, BA, em 14 de março de 1847, e faleceu em Salvador, BA, em 6 de julho de 1871.  Considerado “O último grande poeta da terceira geração romântica no Brasil – O Poeta dos Escravos”, Castro Alves  é Patrono da cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Valentim Magalhães.

Filho do médico e professor Antônio José Alves e de Clélia Brasília da Silva Castro, falecida quando o poeta tinha 12 anos,  mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, estudando no colégio de Abílio César Borges – futuro Barão de Macaúbas –, onde foi colega de Rui Barbosa, tempo em que já demonstrava vocação para a poesia. Em 1862, foi com a família para o Recife, onde concluiu os preparatórios e, depois de duas vezes reprovado, matriculou-se, finalmente, na Faculdade de Direito, em 1864.

Com a perda do pai, em  1866, e o início de uma “apaixonada ligação amorosa” com atriz portuguesa Eugênia Câmara, Castro Alves entrou numa fase de grande inspiração e tomou consciência do seu papel de poeta social.  Em 1868, transferiu-se para o sul do país, matriculando-se no 3º ano da Faculdade de Direito de São Paulo, na mesma turma de Rui Barbosa.

Durante uma caçada, um tiro acidental feriu seu pé esquerdo, obrigando-o a amputá-lo no Rio, em meados de 1869. Com a saúde debilitada, voltou à Bahia em busca de melhoras para uma tuberculose. Em novembro de 1870, seu primeiro livro, Espumas flutuantes, único que chegou a publicar em vida, foi muito bem recebido pelos leitores.
(Fonte: ABL)

A Biblioteca Nacional presta homenagem ao poeta divulgando, para consulta e download, o catálogo da Exposição comemorativa do centenário da morte de Antonio de Castro Alves (1871-1971), organizada pela Seção de Exposições e inaugurada em 2 de julho de 1971:

 http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasraras/or405370/or405370.pdf

Consulte, também, a versão digital da obra Espumas Flutuantes em:  http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/espumas_flutuantes.pdf

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O Jornal das Senhoras – 156 edições para download na Biblioteca Nacional Digital

março 8, 2012

Especial – Dia Internacional da Mulher

A Biblioteca Nacional tem 156 edições digitalizadas do periódico O Jornal das Senhoras, para download. O primeiro número da publicação data de 1º de janeiro de 1852, trazendo “Modas, Litteratura, Bellas-Artes, Theatros e Critica” a suas leitoras. Já na primeira edição, contestava a hegemonia masculina na direção dos veículos de imprensa: “Ora pois, uma Senhora a testa da redação de um jornal! que bicho de sete cabeças será?”

Clique aqui para conferir os exemplares

“Os dois principais centros da produção periodística feminina no Brasil se concentraram em Recife e Rio de Janeiro, desta cidade, saiu o primeiro jornal dirigido por uma mulher, O Jornal das Senhoras.

Fundado pela feminista argentina Juana Manso, O Jornal das Senhoras tinha como objetivo tratar de temas como belas-artes, literatura, moda, além de tentar despertar a consciência feminina para que estas reivindicassem melhores condições educacionais e acesso ao mercado de trabalho.

A partir daí vários jornais dirigidos por mulheres passam a circular pelo Rio de Janeiro, tais como O Bello Sexo, O Espelho, Jornal das Moças, Jornal das Famílias.

[trecho da pesquisa Josefina Álvares de Azevedo: a voz feminina no século XIX através das páginas do jornal A Família, de Karine da Rocha Oliveira, do Programa Nacional de Apoio à Pesquisa da Fundação Biblioteca Nacional].

Confira as atrações de março na Biblioteca Nacional

março 6, 2012

Programa não vai faltar! Confira aqui as atrações que a Biblioteca Nacional oferece ao público, durante o mês de março.Tem novidades, como as mostras sobre Fotonovelas e a exibição Ecos do Passado: a biodiversidade nos manuscritos da BN. Imperdível!

DIA DO BIBLIOTECÁRIO

Biblioteca Nacional faz festa no Dia do Bibliotecário – Uma programação que inclui palestras com especialistas da área e um sarau de poesia nos jardins da Biblioteca Nacional vai marcar o 12/03, data em que se comemora o Dia do Bibliotecário, na Fundação Biblioteca Nacional. Infelizmente, as inscrições acabaram muito rápido. Você pode conferir o que vai rolar aqui.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

A mulher eterna: a mulher dentro e fora do seu tempo
De 8 de março a 30 de abril
A trajetória da mulher na sociedade brasileira em 20 obras. Jornais do século XIX e clássicos da literatura ligados ao universo feminino estão entre os destaques da mostra. No 2º andar da Biblioteca Nacional (Avenida Rio Branco, 219. Centro. Rio de Janeiro-RJ). De segunda a sexta, de 9h às 20h. Sábados, domingos e feriados de 12h às 17h. Entrada franca.

HOMENAGEM

500 anos de Gerhard Mercator
Até 5 de abril
Mostra ilustra trajetória do pai da cartografia moderna. Mapas e atlas mostram a importância do trabalho do cartógrafo belga. Em exposição, peças dos séculos XVI e XVII. No 3º andar da Biblioteca Nacional (Avenida Rio Branco, 219. Centro. Rio de Janeiro-RJ). De segunda a sexta, de 10h às 17h. Entrada franca.

MOSTRAS
Durante todo o ano a Fundação Biblioteca Nacional procura realizar pequenas e breves mostras para expor ao público parte do seu acervo. Não são exposições elaboradas visualmente, mas sim com alta qualidade de pesquisa e informações, as vezes marcando uma efeméride importante, as vezes retratando uma personalidade ou uma coleção de livros, cartografias, imagens e raridades que fazem parte dos mais de nove milhões de itens, dessa que está entre as dez maiores bibliotecas nacionais do mundo.

Desenhar para sonhar: histórias em quadrinhos brasileiros
Até 16 de março
50 itens revelam panorama da cultura das histórias em quadrinhos no nosso país. Publicações como a revista “Tico-tico”, primeira do gênero no país, e trabalhos de grandes nomes, como Ziraldo e Maurício de Sousa, estão entre os destaques da mostra. No 2º andar da Biblioteca Nacional (Avenida Rio Branco, 219. Centro. Rio de Janeiro-RJ). De segunda a sexta, de 9h às 20h. Sábados, domingos e feriados de 12h às 17h. Entrada franca.

A arte em capa: 80 anos da Livraria José Olympio
Até 16 de março
Mostra reúne projetos gráficos desenvolvidos pela Livraria José Olympio Editora ao longo dos seus 80 anos de existência. Entre seus autores, grandes artistas, como Tomás Santa Rosa, Eugênio Hirsch e Ziraldo. No 3º andar da Biblioteca Nacional (Avenida Rio Branco, 219. Centro. Rio de Janeiro – RJ). De segunda a sexta, de 10h às 18h. Sábados, domingos e feriados, de 12h às 17h. Entrada franca.

Ao Pio Leitor… a Virtude
Até 13 de abril
20 itens reunidos para contar a história da mais nobres das virtudes. Ilustrações de autores do século XVII, como Raphael Custodis e Daniel Cramer são destaques. A mostra abre a série“Ao Pio Leitor… A Virtude”, que oferecerá sete eventos voltados para o tema. No 3º andar da Biblioteca Nacional (Avenida Rio Branco, 219. Centro. Rio de Janeiro-RJ). De segunda a sexta, de 10h às 17h. Entrada franca.
 
100 anos de Herivelto Martins
Até 30 de junho
A mostra reúne 29 peças, entre partituras, discos e fotografias para homenagear o músico, morto em 1992. Peças da fase do Trio de Ouro e canções ligadas aos problemas conjugais com a cantora Dalva de Oliveira estão entre os destaques da mostra. No 3º andar do Palácio Gustavo Capanema (Rua da Imprensa, 16. Centro. Rio de Janeiro – RJ). De segunda a sexta, de 10h às 17h 45. Entrada franca.

PRÓXIMAS ATRAÇÕES

Fotonovelas na Biblioteca Nacional
(A partir de 20 de março)
As principais fotonovelas editadas entre as décadas de 1940 e 1970 formam o conjunto de peças exposto. Revistas comoGrande Hotel, Capricho, Sétimo Céu e Killing estão na mostra. No 2º andar da Biblioteca Nacional (Avenida Rio Branco, 219. Centro. Rio de Janeiro-RJ). De segunda a sexta, de 9h às 20h. Sábados, domingos e feriados de 12h às 17h. Entrada franca.

Ecos do Passado: a biodiversidade nos manuscritos da BN
(A partir de 19 de março)
20 peças do vasto acervo da instituição sobre a fauna e a flora brasileira ao alcance do público. Obras de Freire Alemão, Frei Veloso e James Forbes estão entre os destaques. No 3º andar da Biblioteca Nacional (Avenida Rio Branco, 219. Centro. Rio de Janeiro-RJ). De segunda a sexta, de 10h às 17h. Entrada franca.

Rio de Janeiro: 447 anos!

março 2, 2012

A Cidade Maravilhosa completou 447 anos nesta quinta-feira, 1º de março, e a BN, claro, homenageou o Rio, sua casa há mais de 200 anos. Com postagens no Facebook e no Twitter, vimos quanta gente também adora o Rio de Janeiro e quer bem essa cidade, paisagem de tantos romances e contos memoráveis. Quem não se lembra do Rio antigo nas páginas de Machado de Assis, ou da Lapa de João do Rio, em tramas e traços que não deixam a memória?

Explorando a Biblioteca Nacional Digital, encontramos uma preciosidade: um álbum com 10 cartões-postais, publicados provavelmente há exatos cem anos, com paisagens absolutamente incríveis do Rio de Janeiro. Paisagens que não existem mais e que, agora, só mesmo em fotos.

Veja o álbum completo aqui

E a imagem abaixo! Do tempo em que o morro do Corcovado ainda não tinha Cristo Redentor. Registro de 1894, por Juan Gutierrez.


Aqui, um registro da primeira metade do século 19. Em 1862, o governo da Espanha, sob a Rainha Isabella II, enviou uma equipe de naturalistas para a América do Sul para coletar objetos para os museus espanhóis. A missão ficou conhecida como a Comissão Científica do Pacífico. Rafael Castro y Ordóñez, um desenhista do grupo, documentou a viagem em fotografias, produzindo um registro pictórico da diversidade étnica e cultural das Américas, em meados do século XIX.

Esta fotografia, tirada do alto do morro do bairo de Santa Teresa, mostra os bairros da Glória, Catete e Flamengo da cidade do Rio de Janeiro. O Morro do Pão de Açúcar e o bairro da Urca podem ser vistos ao fundo. Feliz aniversário, Rio!

Registros históricos de São Paulo no acervo da Biblioteca Nacional

janeiro 25, 2012

Em homenagem ao aniversário da cidade de São Paulo, que completa 458 anos nesta quarta-feira, 25 de janeiro, selecionamos aqui no blog alguns registros históricos da maior cidade do país. As imagens abaixo pertencem à Biblioteca Nacional e integram nossa coleção digital. Confira!

Dezenho por idea da cidade de São Paulo. Este mapa confecionado em nanquim, sem autor identificado, registra São Paulo no século 18. Não é uma graça?

Como falar de Sampa e não falar do Tietê? O mapa abaixo é um manuscrito confeccionado também no século 18 (sem data precisa), e tem um nome extenso: Plano do R.º Tietê resumido com todas as suas voltas : de onde se vê onde ficam as caxoeiras e a distancia q. a por linha reta desde o porto da Araritaguaba té o rio Grande Paraná como temoria na linha de A : B p.ª cuja medição servirá petipé. Ufa! Para ver de pertinho, é só clicar na imagem.


Imigrantes? A foto abaixo [19-?] tem as dimensões de um cartão postal. Intitulada Embarque de Immigrantes, registra um dos traços mais fortes da história de São Paulo: a imigração. Publicador: Rosenhain & Meyer.

Machinas para beneficiar o café. O registro fotográfico de Luiz Terragno, já no século 20 (sem data precisa), mostra a poderosa indústria cafeeira paulistana. Dimensões do original: 9 x 13,9cm.

Planta geral da cidade de São Paulo com indicações diversas : organisada pela Comissão geographica e geológica engº. João Pedro Cardoso. “Carandirú”, Liberdade, Consolação, Bexiga, “Hygienopolis”, Palmeiras: o mapa é de 1914, mas a cidade que conhecemos hoje é mais que familiar neste documento elaborado pelo Instituto Geográfico e Geológico do Estado de São Paulo, na época. Dimensões do original: 74 x 104 cm.

São Paulo e suas modas! Em 1835, o pintor Gustave Phillipe Zwinger registrou a sociedade paulistana, na gravura abaixo, Costumes de San Paulo. Boa música e diversão fazem parte da rotina paulistana há muito tempo. 😉

Mais São Paulo? A Biblioteca Nacional Digital reúne uma série de arquivos sobre a cidade. Confira aqui e navegue à vontade.