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Biblioteca Nacional guarda primeira edição de Macunaíma

fevereiro 15, 2012

Primeira edição de Macunaíma e outros três livros de Mário de Andrade estão no acervo da BN

A imagem abaixo reproduz trecho de um exemplar do clássico Macunaíma, do modernista Mário de Andrade. A primeira edição da obra, com tiragem de apenas 800 exemplares, impressos em papel e tinta de baixa qualidade, é considerada, atualmente, um tesouro da Literatura Brasileira.

A escolha dos materiais utilizados provavelmente foi decisão do autor de imprimir uma tiragem maior do que conseguiria, se optasse por qualidade superior – consta que esta publicação foi financiada pelo próprio Mário de Andrade. Lançado em 1928, o livro tem 283 páginas e pertence ao acervo de Obras Raras da Biblioteca Nacional.

Macunaíma: o herói sem nenhum caracter. São Paulo: [Oficinas Gráficas de Eugenio Cupolo, 26 jul.] 1928. 283 p.:

Primeira página do clássico escrito por Mário de Andrade

Outras obras de Mário de Andrade no acervo da Divisão de Obras Raras:

Paulicea desvairada por Mario de Andrade.
Dezembro de 1920 a dezembro de 1921. S. Paulo :, Casa Mayença,, 1922. 143 p. 1 est. color., 17,5 cm.
Desenho de Antonio Moya.
Raridade/Importância: Primeira edição

O Losango cáqui eu afetos militares de mistura com os porquês de eu saber alemão [Capa de Di Cavalcanti]
Área de edição: 1a. edição
Imprenta: S. Paulo :, Casa Editora A. Tisi,, 1926.
Descrição Física: [76] p. [1]f., 17 cm.
Encadernado com as capas
Raridade/Importância: Primeira edição, 800 exemplares.

Amar, verbo intrazitivo; idilie (1923-1924)
São Paulo :, Casa Editora Antonio Tisi,, 1927. 231 p., 18 cm.
Folha de rosto com mss, à tinta: 1927.
Raridade/Importância: Primeira edição

ESPECIAL: 90 anos da Semana de Arte Moderna na Biblioteca Nacional

fevereiro 13, 2012


Marco do movimento modernista do Brasil, de renovação na literatura e artes, a Semana de Arte Moderna de 1922 completa 90 anos, neste 13 de fevereiro. O Blog da BN percorreu os acervos da Biblioteca Nacional em busca de obras que ajudassem a contar a história do movimento e encontrou várias surpresas. São peças sobre os principais artistas que encabeçaram o evento e também dos que seguiram as influências do movimento que procurou uma forma de expressão genuinamente brasileira, de rompimento com os cânones do século XIX.

Ao longo da semana, vamos trazer este acervo ao Blog, Facebook e Twitter da BN, pra compartilhar com vocês um pouco dos ares de Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Anita Malfatti, Manuel Bandeira, Villa-Lobos, Di Cavalcanti, Graça Aranha, Menotti Del Picchia e companheiros. Esperamos que vocês curtam!

Mário de Andrade (1893-1945). Das diversas peças relativas ao escritor que a BN possui, esta aqui pode ajudar bastante o pesquisador de literatura. Este catálogo da exposição que a BN montou em memória dos 25 anos de morte do escritor traz um dossiê gigantesco dos itens expostos, em 1970. Clique aqui pra conferir.

Graça Aranha (1968-1931). O romancista e ensaísta é retratado acima pela colega Tarsila do Amaral. A imagem integra o catálogo da exposição em que a Biblioteca Nacional celebrou os 100 anos de nascimento do autor. Outra fonte riquíssima para estudar a biografia deste modernista. Confira o catálogo aqui.

Noites musicais. Os dias 13, 15 e 17 de fevereiro levaram ao Teatro Municipal de São Paulo as ideias inovadoras do movimento modernista. Três noites foram reservadas para “festivais” – saraus que combinavam sessões de leitura e música. Cinco peças musicais de Villa-Lobos foram executadas por sete músicos. A Divisão de Música e Arquivo Sonoro da Biblioteca Nacional possui edições de todas as peças executadas e mesmo quem não lê partituras pode passar lá pra dar uma conferida: todas as peças têm gravações contemporâneas que podem ser ouvidas por quem tiver interesse em saber o que os artistas da Semana ouviram. Só passar por lá!

Logo mais, tem mais. 😉