Posts Tagged ‘Planor’

FBN | Workshop: “De D. João V a D. João VI: temas e problemas de história do livro” – Inscrições Abertas!

maio 8, 2017

O Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras (PLANOR) da Fundação Biblioteca Nacional oferece, anualmente, eventos gratuitos e com certificação, que objetivam capacitar e instruir profissionais nos âmbitos de acervo raro e memória.

Dando início à programação do PLANOR, a Fundação Biblioteca Nacional oferece ao público o Workshop: “De D. João V a D. João VI: temas e problemas de história do livro”, a ser realizado em 26/05/2017, das 14 às 17h, no Auditório Machado de Assis.

Serão disponibilizadas 100 vagas (70 para profissionais e 30 para estudantes). São aptos para participar do evento os profissionais bibliotecários, historiadores, pesquisadores e estudantes das áreas de ciências humanas.

As inscrições devem ser feitas pelo e-mail: planor.eventos@bn.gov.br

Participe!

FBN | Curso: ICONOGRAFIA: técnicas de análise e indexação de imagens

dezembro 7, 2016

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Em continuidade ao seu programa de capacitação profissional, o Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras – PLANOR da Fundação Biblioteca Nacional abre inscrições para o Curso “ICONOGRAFIA: técnicas de análise e indexação de imagens”. O evento acontece nos dias 15 e 16 de dezembro, no Auditório Machado de Assis, e tem por objetivo apresentar uma breve introdução à análise de imagines dos séculos XVI e XVII, bem como ao estudo de suas fontes documentais.

O Curso é gratuito e são oferecidas 100 vagas (70 para profissionais e 30 para estudantes). Inscrições devem ser realizadas através do e-mail planor.eventos@bn.gov.br

Participe!

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Acontece na BN | Oficina “O livro impresso de Gutenberg a Revolução Industrial: características e análise”.

novembro 23, 2016
Oficina

Auditório Eliseu Visconti

Está acontecendo agora, no prédio-sede da Biblioteca Nacional, a oficina “O livro impresso de Gutenberg a Revolução Industrial: características e análise”, organizada pelo PLANOR (Plano Nacional de Recuperação de Obras Rars).

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O evento é voltado para estudiosos que necessitam de uma abordagem introdutória dos aspectos físicos do livro e de seus contextos de criação e produção.

 

SAMSUNG CSC

FBN | Oficina “O livro impresso de Gutemberg a Revolução Industrial: características e análise” – INSCRIÇÕES ENCERRADAS

novembro 10, 2016

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A Fundação Biblioteca Nacional informa que as inscrições para a oficina já estão encerrada

FBN | PLANOR – Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras – completa 33 anos

outubro 31, 2016

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O Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras – PLANOR foi criado em 1983 e tem como objetivos: 

  • Coordenar uma política nacional de identificação de acervos bibliográficos raros que garantam a compatibilização no tratamento e guarda desses acervos;
  • Identificar, coletar, reunir e disseminar através da Fundação Biblioteca Nacional informações sobre acervos raros e de memória existentes no Brasil.
  • Desenvolver programas de aperfeiçoamento e capacitação especializada, no país e no exterior, através da elaboração e disponibilização de manuais técnicos, cursos especializados e treinamento profissional. Bem como, incentivar a implementação destes procedimentos nas instituições curadoras de acervos de memória;
  • Promover estudos e gestão para execução de projetos, visando à recuperação e identificação do acervo bibliográfico brasileiro mais precioso;
  • Estabelecer padrões técnicos de serviços e materiais a serem seguidos, e zelar pelo seu cumprimento em todo o território nacional;
  • Divulgar orientações técnicas de recuperação de material bibliográfico em face de sinistros e catástrofes naturais; e
  • Divulgar a bibliografia especializada, nacional e internacional, colocando-a a disposição dos interessados em todo o território nacional.

A equipe, chefiada pela servidora Rosângela Rocha desde 2006, é responsável por atividades como a elaboração e execução de projetos no âmbito da identificação e tratamento técnico de acervos raros; a prestação de assessoria técnica no âmbito da implantação de políticas internas de acesso, reprodução e segurança; e o gerenciamento do Catálogo do Patrimônio Bibliográfico Nacional – CPBN, que reúne e difunde dados referenciais e registros bibliográficos de obras dos séculos XV ao XIX, de acervos raros de instituições públicas e privadas existentes no País, através de catálogo online – http://planor.bn.gov.br/scripts/odwp012k.dll?INDEXLIST=planor_pr:planor.  

 

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Saiba mais:

Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras
Atendimento: 9h às 17h – 2ª a 6ª feira.
Contatos: Telefax: 22202588 – 30953891 – 30953892
e-mail: planor@bn.gov.br
http://www.bn.gov.br/planor/

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FBN | XII ENAR – Encontro Nacional de Acervo Raro – INSCRIÇÕES ENCERRADAS

outubro 31, 2016

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O Encontro Nacional de Acervo Raro – ENAR é um evento bienal que, inicialmente, era realizado juntamente ao Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação – CDDB. A partir de sua 7ª edição, passou a ser realizado na sede da FBN com grande sucesso, onde recebemos participantes de todo o Brasil e, em algumas edições, também convidados estrangeiros.

O ENAR visa expor e discutir a realidade dos acervos raros existentes no país, de modo a fortalecer a troca de experiências e divulgação de ações.  Em cada edição, procuramos contemplar temáticas que permitam este intercâmbio.  Para a 12ª edição, que será realizada nos dias 24 e 25 de novembro de 2016, na sede da FBN,  a temática do XII ENAR será: “Acervos raros no Brasil: coleções formadoras e políticas de desenvolvimento de coleções.

 

Acesse a programação completa:
XII ENAR

 

 

 

Saiba mais:

https://www.bn.gov.br/acontece/noticias/2016/05/ampliado-prazo-submissao-trabalhos-xii-enar-encontro

https://www.bn.gov.br/acontece/eventos/2016/11/xii-encontro-nacional-acervo-raro

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Últimas Vagas: Oficina “O livro impresso de Gutenberg a Revolução Industrial: características e análise”.

outubro 11, 2016

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Organizado pelo Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras (Planor), o evento, que acontecerá em 23/11, no Auditório Machado de Assis (FBN), é voltado para estudiosos que necessitam de uma abordagem introdutória aos aspectos físicos do livro e seus contextos de criação e produção. Vale ressaltar, no entanto, que o curso não se propõe a ensinar sobre catalogação de livros raros e/ou antigos.

Oficina “O livro impresso de Gutenberg a Revolução Industrial: características e análise”

Inscrições até 31/10/2016
Valor: R$ 150,00 para profissionais (75 vagas) e R$75,00 para estudantes de graduação (15 vagas).
Data: 23/11/2016, das 10h às 16h.
Saiba mais em:

https://www.bn.br/acontece/eventos/2016/11/oficina-livro-impresso-gutenberg-revolucao-industrial

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FBN | Oficina “O livro impresso de Gutenberg a Revolução Industrial: características e análise”

setembro 23, 2016

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Estarão abertas, a partir da próxima segunda-feira (26/09), as inscrições para a oficina “O livro impresso de Gutenberg a Revolução Industrial: características e análise”. Organizado pelo Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras (Planor), o evento, que acontecerá em 23/11, no Auditório Machado de Assis (FBN), é voltado para estudiosos que necessitam de uma abordagem introdutória aos aspectos físicos do livro e seus contextos de criação e produção. Vale ressaltar, no entanto, que o curso não se propõe a ensinar sobre catalogação de livros raros e/ou antigos.

Oficina “O livro impresso de Gutenberg a Revolução Industrial: características e análise”

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ARTIGO: Políticas da Memória

março 21, 2012

Em artigo publicado na edição de hoje, 21/03, na editoria Opinião, do jornal O Globo, o acadêmico Marco Lucchesi fala sobre a importância da preservação de obras e cita o Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras, da Fundação Biblioteca Nacional.

Políticas da memória

Marco Lucchesi

Anotícia do fim da Enciclopédia Britânica, em formato real, foi recebida pela imprensa com um misto de triunfalismo e saudade. Se, para muitos, o oráculo de Delfos da Wikipédia levou Apolo e Atenas para a fila dos deuses desempregados, para outros teve início a cerimônia de adeus. Ao representante de vendas, de pasta volumosa, rosto redondo e discreto par de bigodes, a peregrinar de porta em porta, sapatos pretos, solas irregulares. Mais que um mascate, o vendedor de enciclopédias era o profeta de uma luminosa Bibliópolis. Adeus, Britânica. Ou, como diria o último Machado de Assis: papel, meu querido papel, adeus.

Mas não há surpresa na mutação do bibliantropo real para o virtual, processo que se desenvolve, a olhos vistos, a partir dos anos noventa, de cujo processo nos beneficiamos, com a performance de novas formas de leitura e acesso ao texto. Não é bom insistir na contradição dos suportes, como se, duplicados, fossem inimigos ferozes, com claro prejuízo do acervo físico, acusado de sofrer uma fome pantagruélica de espaço. E com o agravante de que os antigos formatos atraem uma danosa plêiade de insetos, em condições de alta umidade e calor. As traças e cupins brasileiros são imensamente eruditos, poliglotas, doutores em filosofia e teologia, do Renascimento ao Pós-moderno. Intérpretes de gosto ecumênico, dotados de formidável poder de penetração. Aprendem tudo com uma única leitura, não podendo haver outra, depois de lauto banquete bibliofágico.

Apesar do avanço das ciências da informação, não foram debelados os riscos de amnésia ou perda da memória digital, desde a obsolescência das tecnologias à incessante migração das linguagens. Os cuidados contra a antiga epidemia do papel resolvem-se hoje com a profilaxia contra os vírus da rede e dos hackers, de acordo com o grau de investimento em segurança digital.

Além das ações legítimas de cidadania, a gestão das bibliotecas públicas – médias, grandes ou pequenas – inscreve-se nas formas de inclusão real e digital, na preservação e guarda dos suportes, no cuidado de criar janelas ou interfaces, circuitos e corredores, por onde passa a expressão do pensamento. Do contrário, pode-se ampliar a orfandade do acervo real, como a que ocorreu no Brasil colônia, com a velha biblioteca do colégio, no Morro do Castelo, logo após a expulsão dos jesuítas. Boa parte da qual foi saqueada, vendida, e o que sobrou foi “espedaçado do bicho”.

A umidade e o descaso resultam no sono perigoso dos livros e no progresso das larvas. Gonçalves Dias, em viagem ao norte do Império, consultou diversas bibliotecas, folheando livros, que “pareciam estranhar e queixar-se da mão que os importunava no descanso morto em que jaziam”. Quando os livros dormem, o bibliotecário se debate em pesadelos.

Como se sabe, o aporte de recursos públicos sempre foi escasso frente às necessidades urgentes da preservação. Uma guerra quase perdida, apesar de vitórias incontestes, como as iniciativas do Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras, o Planor, ligado ao Ministério da Cultura, juntamente com ações de resgate na Biblioteca Nacional, de cujas entranhas renascem livros fundamentais. Se não surgem exatamente das cinzas, como a fênix, os livros são restituídos, com paciência e tenacidade beneditinas, de uma quase atomização.

Tais atitudes exigem atenção redobrada. Creio que, assim como existem diversas modalidades de planos de aceleração do crescimento, como o das cidades históricas, não seria mau um PAC da recuperação das obras raras no Brasil, com ênfase na formação maciça de profissionais e na decorrente multiplicação de laboratórios.

Falta ao estado o adensamento do debate sobre as políticas da memória. Não se pode legar ao futuro uma biblioteca de Alexandria, feita das ruínas dos títulos e da lógica dos catálogos, sem o rosto de uma leitura soberana e infinita.

MARCO LUCCHESI é escritor