Posts Tagged ‘poesia’

FBN | Homenagem – 20 de outubro – Dia do Poeta

outubro 20, 2017

Celebrado em 20 de outubro, o Dia do Poeta foi criado em razão do Movimento Poético Nacional, que surgiu na mesma data, em 1976, na casa do jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Paulo Menotti Del Picchia.

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Em homenagem aos poetas, a Biblioteca Nacional disponibiliza para consulta e download “Se uma gota de orvalho em meio ao oceano…”, de Adelina Lopes Vieira.

Para acessar o documento, clique em:

Clique para acessar o mss_I_07_15_021.pdf

Explore, também, o acervo digital em: http://bndigital.bn.br/acervodigital/

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FBN | 10 de setembro de 1930: nasce Ferreira Gullar

setembro 10, 2017

Ferreira Gullar, cujo nome verdadeiro é José de Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís do Maranhão, em 10 de setembro de 1930.

ferreira gullar

Tribuna da Imprensa (RJ). Ano 1980\Edição 09389. [Acervo Hemeroteca Digital]

Aos dezoito anos, passou a frequentar os bares da Praça João Lisboa e o Grêmio Lítero-Recreativo, onde, aos domingos, havia leitura de poemas. Descobriu a poesia moderna ao ler os poemas de Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira, que o fez aderir a esse tipo de fazer poesia e adotar uma atitude totalmente oposta à que tinha anteriormente, tornando-se um poeta experimental radical, que tinha como lema uma frase de Gauguin: “Quando eu aprender a pintar com a mão direita, passarei a pintar com a esquerda, e quando aprender a pintar com a esquerda, passarei a pintar com os pés”, ou seja, nada de fórmulas: o poema teria que ser inventado a cada momento.

“Eu queria que a própria linguagem fosse inventada a cada poema”, diria ele mais tarde. E assim nasceu o livro que o lançaria no cenário literário do país em 1954: A Luta Corporal. Os últimos poemas deste livro resultam de uma implosão da linguagem poética, e provocariam o surgimento na literatura brasileira da “poesia concreta”, de que Gullar foi um dos participantes e, em seguida dissidente, passando a integrar um grupo de artistas plásticos e poetas do Rio de Janeiro: o grupo neoconcreto.

Entrou para o partido comunista e passou a escrever poemas sobre política e participar da luta contra a ditadura militar que havia se implantado no país, em 1964. Foi processado e preso na Vila Militar. Mais tarde, teve que abandonar a vida legal, passar à clandestinidade e, depois, ao exílio. Deixou clandestinamente o país e foi para Moscou, depois para Santiago do Chile, Lima e Buenos Aires. Voltou para o Brasil em 1977, quando foi preso e torturado. Libertado por pressão internacional, voltou a trabalhar na imprensa do Rio de Janeiro e, depois, como roteirista de televisão.

Em 1980, publicou Na vertigem do dia e Toda Poesia, livro que reuniu toda sua produção poética até então. Voltou a escrever sobre arte na imprensa do Rio e São Paulo, publicando, nesse campo, dois livros: Etapas da arte contemporânea (1985) e Argumentação contra a morte da arte (1993), onde discute a crise da arte contemporânea.

Outro campo de atuação de Ferreira Gullar é o teatro. Após o golpe militar, ele e um grupo de jovens dramaturgos e atores fundou o Teatro Opinião, que teve importante papel na resistência democrática ao regime autoritário. Nesse período, escreveu, com Oduvaldo Vianna Filho, as peças Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come e A saída? Onde fica a saída? De volta do exílio, escreveu a peça Um rubi no umbigo, montada pelo Teatro Casa Grande em 1978.

Em 2002, Ferreira Gullar foi indicado para o Prêmio Nobel de Literatura. Alguns anos mais tarde, no dia 4 de dezembro de 2016, o poeta faleceu no Rio de Janeiro. (Fonte: ABL)

Acesse o link para ler a matéria em entrevista a Ferreira Gullar do jornal Tribuna da Impressa de 11 de junho de 1980: http://memoria.bn.br/DocReader/154083_04/1727

Pesquise mais sobre Ferreira Gullar nos periódicos disponíveis em nossa Hemeroteca Digital: http://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital/

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FBN | 20 de agosto de 1889, nasce Cora Coralina

agosto 20, 2017

Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que adotou o pseudônimo de Cora Coralinanasceu em 20 de agosto de 1889 na cidade de Goiás. Apesar de ter feito apenas os estudos primários, em 1910, teve um conto publicado no Anuário Histórico Geográfico e Descritivo do Estado de Goiás, já com o seu pseudônimo.

Cora Coralina casou-se, teve 6 filhos e morou em diversas cidades do interior paulista até 1934, quando seu marido faleceu. Mudou-se para a capital, colaborou no Jornal O Estado de São Paulo e trabalhou como vendedora da Livraria José Olympio. Em 1938, voltou para Penápolis, onde morou com o marido, e abriu uma Casa de Retalhos.

Após quarenta e cinco anos voltou para sua cidade natal, trabalhou como doceira por mais de vinte anos e assumiu seu outro ofício: o de poetisa. Vendia seus doces de casa em casa e recitava suas poesias.

Recebeu diversos prêmios como escritora e, em 1983, recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Goiás. A poetisa faleceu em 10 de abril de 1985, em Goiânia, GO. (Fonte: Prefeitura de São Paulo)

Algumas obras: Poemas dos becos de Goiás e estórias mais (1965); Meu livro de cordel (1976); Vintém de cobre (1983).

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Suplemento Literário (SP). Ano 1970\Edição 00678. [Acervo Hemeroteca Digital]

Na edição 00678 de 1970, o jornal Suplemento Literário (SP) trouxe um texto que contava um pouco de Cora Coralina e suas obras, você pode acessá-lo através do link: http://memoria.bn.br/docreader/098116x/412

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FBN | 17 de agosto de 1841, nasce Fagundes Varela

agosto 17, 2017
fagundes varela

Fagundes Varella. Desenho de Garnier, M.J. [Acervo Iconográfico]

Luís Nicolau Fagundes Varela, poeta brasileiro e patrono da cadeira de n. 11 da Academia Brasileira de Letras, nasceu no dia 17 de agosto de 1841, em Rio Claro, RJ. Tentou carreira jurídica matriculando-se na Faculdade de Direito mas nunca terminou, preferiu a literatura e dissipou-se na boêmia. Vivendo na última fase do Romantismo, a sua poesia revela um hábil artista do verso. Em “Arquétipo”, um dos primeiros poemas, faz profissão de fé de tédio romântico, em versos brancos. Embora o preponderante em sua poesia seja a angústia e o sofrimento, evidenciam-se outros aspectos importantes: o patriótico, em O estandarte auriverde (1863) e Vozes da América (1864); o amoroso, na fase lírica, dos poemas ligados à Natureza, e, por fim, o místico e religioso. O poeta não deixa de lado, também, os problemas sociais, como o Abolicionismo.

Seu primeiro filho, Emiliano, morreu aos três meses de idade, inspirando-lhe um dos seus mais belos poemas, “Cântico do Calvário”. (Fonte: ABL)

CÂNTICO DO CALVÁRIO
À memória de meu filho
Morto a 11 de dezembro de 1863

Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança!… eras a estrela
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro!…
Eras a messe de um dourado estio!…
Eras o idílio de um amor sublime!…
Eras a glória, a inspiração, a pátria,
O porvir de teu pai! – Ah! no entanto,
Pomba – varou-te a flecha do destino!
Astro – engoliu-te o temporal do norte!
Teto, caíste! Crença, já não vives!
Correi, correi, oh! lágrimas saudosas,
Legado acerbo da ventura extinta,
Dúbios archotes que a tremer clareiam
A lousa fria de um sonhar que é morto! (…)

Para ler o poema completo e muitos outros, acesse o livro “Poemas” de Fagundes Varela disponível em nosso Acervo Digital: http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/varella.pdf

A Fundação Biblioteca Nacional também presta homenagem ao poeta divulgando, para consulta e download, o manuscrito intitulado “Oh perfumada flor dos meus sonhares”, disponível em: http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_manuscritos/mss_I_07_15_014/mss_I_07_15_014.pdf

Pesquise mais sobre Fagundes Varela acessando: http://bndigital.bn.gov.br/acervodigital

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FBN | 1º de agosto: Dia do Poeta de Literatura de Cordel

agosto 1, 2017

A Fundação Biblioteca Nacional tem o prazer de parabenizar a todos os poetas da literatura de cordel, os de primeira e segunda geração, nesse dia de homenagem.

Os cordelistas pioneiros conseguiram atingir os locais mais afastados do território nordestino e conquistar um público vasto e particular para essa literatura, através de vendedores distribuídos por todas as partes do Nordeste e tipografias imprimindo folhetos em diferentes cidades.

Os poetas de segunda geração entraram para o espaço da literatura de cordel quando o sistema de produção e distribuição de folhetos já estava definido e grande parte dos cordelistas de primeira geração já havia falecido.

O nome “cordel” decorre da maneira como tradicionalmente os folhetos eram exibidos para venda, suspensos em cordas, cordéis ou barbantes.

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Parte da exposição “Pernambuco 1817, a revolução”

Em homenagem a esses poetas, a Fundação Biblioteca Nacional convida a todos para a mostra “Pernambuco 1817, a revolução”, localizada no espaço para mostras do 3º andar. A exposição estará disponível até o dia 15 de agosto com o horário de visitação de segunda a sexta, das 10h às 17h e sábado das 10:30h às 15h.

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FBN | 6 de julho de 1871: morre o escritor Castro Alves

julho 6, 2017

 

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Garnier, M.J. Título: Castro Alves [Iconográfico] Imprenta Rio de Janeiro, RJ : F.Briguiet & Cie. Editores, [189-?].

 

Antônio Frederico de Castro Alves, nasceu em Muritiba, BA, em 14 de março de 1847, e faleceu em Salvador, BA, em 6 de julho de 1871.  Considerado “o último grande poeta da terceira geração romântica no Brasil – O Poeta dos Escravos”-, Castro Alves  é Patrono da cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Valentim Magalhães.

Filho do médico e professor Antônio José Alves e de Clélia Brasília da Silva Castro, falecida quando o poeta tinha 12 anos,  por volta de 1853, mudou-se com a família para a capital, estudou no colégio de Abílio César Borges – futuro Barão de Macaúbas –, onde foi colega de Rui Barbosa, tempo em que já demonstrava vocação para a poesia. Em 1862, foi com a família para o Recife, onde concluiu os preparatórios e, depois de duas vezes reprovado, matriculou-se, finalmente, na Faculdade de Direito, em 1864. Com a perda do pai, em  1866, e o inicio de uma “apaixonada ligação amorosa” com atriz portuguesa Eugênia Câmara, Castro Alves “entrou numa fase de grande inspiração e tomou consciência do seu papel de poeta social”.  Em 1868, transferiu-se para o sul do país, matriculando-se no 3º ano da Faculdade de Direito de São Paulo, na mesma turma de Rui Barbosa.

 

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Auto-retrato de Castro Alves                                                         (Acervo de Iconografia da Fundação Biblioteca Nacional)

 

Durante uma caçada, um tiro acidental feriu seu pé esquerdo, obrigando-o a amputá-lo no Rio, em meados de 1869. Com a saúde debilitada, voltou à Bahia em busca de melhoras para uma tuberculose. Em novembro de 1870, seu primeiro livro, Espumas flutuantes, único que chegou a publicar em vida, foi muito bem recebido pelos leitores. (Fonte: ABL)

Consulte a versão digital da obra Espumas Flutuantes em:  http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/espumas_flutuantes.pdf

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FBN I Homenagem – 14 de março de 1847, nasce o Poeta Castro Alves

março 14, 2017

 

 Garnier, M.J. Título Castro Alves [Iconográfico] Imprenta Rio de Janeiro, RJ : F.Briguiet & Cie. Editores, [189-?].


Garnier, M.J.
Título: Castro Alves [Iconográfico]
Imprenta Rio de Janeiro, RJ : F.Briguiet & Cie. Editores, [189-?].

Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em Muritiba, BA, em 14 de março de 1847, e faleceu em Salvador, BA, em 6 de julho de 1871.  Considerado “O último grande poeta da terceira geração romântica no Brasil – O Poeta dos Escravos”, Castro Alves  é Patrono da cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Valentim Magalhães.

Filho do médico e professor Antônio José Alves e de Clélia Brasília da Silva Castro, falecida quando o poeta tinha 12 anos,  mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, estudando no colégio de Abílio César Borges – futuro Barão de Macaúbas –, onde foi colega de Rui Barbosa, tempo em que já demonstrava vocação para a poesia. Em 1862, foi com a família para o Recife, onde concluiu os preparatórios e, depois de duas vezes reprovado, matriculou-se, finalmente, na Faculdade de Direito, em 1864.

Com a perda do pai, em  1866, e o início de uma “apaixonada ligação amorosa” com atriz portuguesa Eugênia Câmara, Castro Alves entrou numa fase de grande inspiração e tomou consciência do seu papel de poeta social.  Em 1868, transferiu-se para o sul do país, matriculando-se no 3º ano da Faculdade de Direito de São Paulo, na mesma turma de Rui Barbosa.

Durante uma caçada, um tiro acidental feriu seu pé esquerdo, obrigando-o a amputá-lo no Rio, em meados de 1869. Com a saúde debilitada, voltou à Bahia em busca de melhoras para uma tuberculose. Em novembro de 1870, seu primeiro livro, Espumas flutuantes, único que chegou a publicar em vida, foi muito bem recebido pelos leitores.
(Fonte: ABL)

A Biblioteca Nacional presta homenagem ao poeta divulgando, para consulta e download, o catálogo da Exposição comemorativa do centenário da morte de Antonio de Castro Alves (1871-1971), organizada pela Seção de Exposições e inaugurada em 2 de julho de 1971:

 http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_obrasraras/or405370/or405370.pdf

Consulte, também, a versão digital da obra Espumas Flutuantes em:  http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/espumas_flutuantes.pdf

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FBN | Série Documentos Literários – “Fantásio”, pseudônimo de Olavo Bilac

outubro 21, 2016

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A Série Documentos Literários, colaboração da Divisão de Manuscritos, apresenta um poema assinado por “Fantasio”, um dos muitos pseudônimos de Olavo Bilac.

Tal como muitos escritores do século XIX, o poeta parnasiano (1865-1918) colaborou ativamente com jornais e revistas, e neles se utilizou de pseudônimos tais como “Puck”, “Brás Patife” e “Arlequim”. Alguns tinham inspiração nas cortes infernais, como “Mephisto”, “Belial” ou, ainda, “Diabo Coxo” e “Diabo Vesgo”. Segundo ele, sua intenção, ao usar pseudônimos, não era a de ocultar sua identidade, mas sim a de encarnar um personagem, um narrador que se adequasse à situação descrita na crônica ou no poema. O “Diabo Coxo”, por exemplo, afirmava ter o poder de se tornar invisível, com o que pôde comparecer – e, mais tarde, criticar – a um almoço oferecido pelo Ministério das Relações Exteriores a diplomatas estrangeiros, em julho de 1896.

“Fantasio”, um dos pseudônimos preferidos de Olavo Bilac, assinava poemas e crônicas em versos, tendo figurado muitas vezes no periódico “A Bruxa” (1896-1897). Os temas eram variados: literatura, política brasileira e internacional, campanhas como a do combate à febre amarela. No poema “Em Custódia”, datado de julho de 1894, o que o autor relata é a experiência de passar pela prisão, consequência de sua ferrenha oposição ao Marechal Floriano Peixoto. São versos duros, que traduzem amargura e desesperança:

Quatro prisões, quatro interrogatórios…
Há três anos que as solas dos sapatos
Gasto, a correr de Herodes a Pilatos,
Como Cristo, por todos os pretórios!

O poema foi escrito pelo próprio Olavo Bilac, mas, além de sua assinatura como “Fantasio”, traz também a de um amigo, o escritor Coelho Neto (1964-1934), com quem Bilac chegou a compartilhar outro pseudônimo, “Victor Leal”. Segundo anotação no verso, o documento acompanhava o livro “Poesias”.

O original está sob a guarda da Divisão de Manuscritos e integra a Coleção Literatura. Pode ser consultado acessando o link da Biblioteca Digital:

Clique para acessar o mss_I_07_11_029.pdf

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Não é só um dia, é Poesia Sempre na FBN

março 21, 2014

Poesia Sempre

foi idealizada e criada pelo primeiro presidente da
Fundação Biblioteca Nacional, o poeta Affonso Romano de
Sant`Anna. Seu primeiro editor foi o poeta e ensaísta Antônio
Carlos Sechin, que assim a apresentou aos seus leitores no primeiro número, lançado em janeiro de 1993:
Poesia Sempre: porque é sempre possível falar de poesia e
fazê-la através da voz dos poetas, mesmo que os tempos
não sejam a ele propícios, ou exatamente por isso.
Poesia Sempre: um espaço onde todas as tendências
venham a ter vez, com o requisito único da qualidade. Avessa a ser
porta-voz de um grupo, de uma ideologia política ou
literária, dos papos de papas e seitas que supõem deter a
verdade do verbo, Poesia sempre deseja que em suas páginas ressoem a polifonia, a pluralidade.”

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Em 20 anos, foram publicados 36 volumes, 26 dos quais dedicados a poesias nacionais – os primeiros dez números trataram da poesia latino-americana, portuguesa, norte-americana, alemã, francesa, italiana, espanhola, israelense, britânica e russa. 
A revista é ilustrada com desenhos e estampas do acervo iconográfico da Biblioteca Nacional.
Ainda em março, será lançado o número 37, voltado à poesia indígena no Brasil. Uma proposta que, segundo o editor desse número, o poeta Afonso Henriques Neto, “apresenta o viés (…) corajoso, de propugnar pela inserção dos cantos ameríndios na história da poesia brasileira.”

21 de Março, Dia Mundial da Poesia

março 21, 2013

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Com o objetivo de promover a leitura, escrita, publicação e ensino da poesia através do mundo, a UNESCO (Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura) decidiu, em 1999, proclamar o dia 21 de Março Dia Mundial da Poesia.

A poesia como uma forma de arte pode ser anterior à escrita. Muitas obras antigas, desde os Vedas Indianos (1700 – 1200 a.C.) e o Gathas de Zoroasto (1200-900 a.C.), até a Odisseia (800-675 a.C.), parecem ter sido compostas em forma poética para ajudar a memorização e a transmissão oral nas sociedades pré-históricas e antigas. A poesia aparece entre os primeiros registros da maioria das culturas letradas, com fragmentos poéticos encontrados em antigos monólitos, pedras rúnicas e estelas.

A história da poesia do Brasil começa no século XVI o primeiro século da colonização, com a chegada dos padres da Companhia de Jesus ou, mais exatamente com José de Anchieta  jovem jesuíta, que, segundo a tradição, escreveu 4072 versos em Latim  à Virgem Maria nas areias da praia de ‘Iperoig’, atual Ubatuba, em São Paulo, com seu bastão.

Vinculada à escrita por sua extensão, a poesia só se popularizou no Brasil com o surgimento e a consolidação do jornalismo e a introdução da tipografia se deu em 1808, com a chegada da família real.

Atualmente a Fundação Biblioteca Nacional Biblioteca Nacional promove a poesia através de eventos como a Semana de Poesia, cuja 6ª edição ocorreu este ano; do Prêmio Biblioteca Nacional de literatura, que possui uma categoria dedicada às poesias; de saraus literários e da publicação Poesia Sempre, considerada uma das publicações mais importantes no gênero editadas em toda a América Latina, foi criada em 1996 e teve publicada sua 36ª edição em 2013.

 

Visite o acervo da Biblioteca Nacional sem sair de casa. Encontre outros manuscritos, periódicos, livros raros e muito mais acessando a BN Digital> http://bndigital.bn.br/