Sebastião Cícero Guimarães Passos, poeta e jornalista, nasceu em Maceió – Alagoas, no dia 22 de março de 1867.
Quando foi para o Rio de Janeiro, entrou para a redação dos jornais, fazendo parte do grupo de Paula Ney, Olavo Bilac, Coelho Neto, José do Patrocínio, Luís Murat e Artur Azevedo. Colaborou com a Gazeta da Tarde, a Gazeta de Notícias e A Semana. Nas suas colunas publicava crônicas e versos. Nos vários lugares em que trabalhou, escrevia também sob pseudônimos: Filadelfo, Gill, Floreal, Puff, Tim e Fortúnio.
Com a declaração da revolta de 6 de setembro de 1893, aderiu ao movimento. Fez parte do governo revolucionário instalado no Paraná, e lutou contra Floriano Peixoto. Vencida a revolta, conseguiu fugir. Exilou-se em Buenos Aires durante 18 meses e colaborou nos jornais La Nación e La Prensa, fazendo conferências sobre temas literários relacionados ao Brasil.
Guimarães Passos foi também humorista na sua colaboração para O Filhote, reunida depois no livro Pimentões, que publicou em parceria com Olavo Bilac. Ao tratar de Versos de um simples, José Veríssimo viu nele o “poeta delicado, de emoção ligeira e superficial, risonho, de inspiração comum, mas de estro fácil, como o seu verso, natural e espontâneo, poeta despretensioso, poeta no sentido popular da palavra”.
Em 1896, de volta do exílio, foi um dos primeiros poetas chamados para formar a Academia Brasileira de Letras. Guimarães Passos faleceu em Paris, França, no dia 9 de setembro de 1909. (Fonte: ABL)
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