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FBN | 3 de novembro de 1930: Getúlio Vargas torna-se chefe do governo provisório no Brasil

novembro 3, 2017
Diario de Noticias 03/11/1930.

Diario de Noticias
04/11/1930.

Conforme informou a primeira capa do jornal Diario de Notícias:

“A Junta Provisoria empossou hontem o dr. Getulio Vargas no cargo de chefe do governo da Republica

(…)

A posse do sr. Getulio Vargas, como chefe do governo brasileiro, revestiu-se de um caracter eminentemente popular. Foi um acto tocante de simplicidade, em que o povo collaborou não só com a sua presença, mas tambem com os seus applausos, interrompendo, por vezes, o discurso de s. ex. com um “apoiado”, ou um “muito bem”, como soberano que é o julgamento dos homens guindados ao poder pelo seu discurso poderoso”.

Para ler a matéria na íntegra, acesse:

http://memoria.bn.br/docreader/093718_01/2273

Outras edições do Diario de Notícias podem ser encontradas na Hemeroteca Digital, em:

http://bndigital.bn.br/hemeroteca-digital/

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FBN | 10 de setembro de 1930: nasce Ferreira Gullar

setembro 10, 2017

Ferreira Gullar, cujo nome verdadeiro é José de Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís do Maranhão, em 10 de setembro de 1930.

ferreira gullar

Tribuna da Imprensa (RJ). Ano 1980\Edição 09389. [Acervo Hemeroteca Digital]

Aos dezoito anos, passou a frequentar os bares da Praça João Lisboa e o Grêmio Lítero-Recreativo, onde, aos domingos, havia leitura de poemas. Descobriu a poesia moderna ao ler os poemas de Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira, que o fez aderir a esse tipo de fazer poesia e adotar uma atitude totalmente oposta à que tinha anteriormente, tornando-se um poeta experimental radical, que tinha como lema uma frase de Gauguin: “Quando eu aprender a pintar com a mão direita, passarei a pintar com a esquerda, e quando aprender a pintar com a esquerda, passarei a pintar com os pés”, ou seja, nada de fórmulas: o poema teria que ser inventado a cada momento.

“Eu queria que a própria linguagem fosse inventada a cada poema”, diria ele mais tarde. E assim nasceu o livro que o lançaria no cenário literário do país em 1954: A Luta Corporal. Os últimos poemas deste livro resultam de uma implosão da linguagem poética, e provocariam o surgimento na literatura brasileira da “poesia concreta”, de que Gullar foi um dos participantes e, em seguida dissidente, passando a integrar um grupo de artistas plásticos e poetas do Rio de Janeiro: o grupo neoconcreto.

Entrou para o partido comunista e passou a escrever poemas sobre política e participar da luta contra a ditadura militar que havia se implantado no país, em 1964. Foi processado e preso na Vila Militar. Mais tarde, teve que abandonar a vida legal, passar à clandestinidade e, depois, ao exílio. Deixou clandestinamente o país e foi para Moscou, depois para Santiago do Chile, Lima e Buenos Aires. Voltou para o Brasil em 1977, quando foi preso e torturado. Libertado por pressão internacional, voltou a trabalhar na imprensa do Rio de Janeiro e, depois, como roteirista de televisão.

Em 1980, publicou Na vertigem do dia e Toda Poesia, livro que reuniu toda sua produção poética até então. Voltou a escrever sobre arte na imprensa do Rio e São Paulo, publicando, nesse campo, dois livros: Etapas da arte contemporânea (1985) e Argumentação contra a morte da arte (1993), onde discute a crise da arte contemporânea.

Outro campo de atuação de Ferreira Gullar é o teatro. Após o golpe militar, ele e um grupo de jovens dramaturgos e atores fundou o Teatro Opinião, que teve importante papel na resistência democrática ao regime autoritário. Nesse período, escreveu, com Oduvaldo Vianna Filho, as peças Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come e A saída? Onde fica a saída? De volta do exílio, escreveu a peça Um rubi no umbigo, montada pelo Teatro Casa Grande em 1978.

Em 2002, Ferreira Gullar foi indicado para o Prêmio Nobel de Literatura. Alguns anos mais tarde, no dia 4 de dezembro de 2016, o poeta faleceu no Rio de Janeiro. (Fonte: ABL)

Acesse o link para ler a matéria em entrevista a Ferreira Gullar do jornal Tribuna da Impressa de 11 de junho de 1980: http://memoria.bn.br/DocReader/154083_04/1727

Pesquise mais sobre Ferreira Gullar nos periódicos disponíveis em nossa Hemeroteca Digital: http://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital/

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FBN | 24 de janeiro de 1878, nasce João Pessoa

janeiro 24, 2017

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Nascido na cidade de Umbuzeiro,  em 24 de janeiro de 1878, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque foi um advogado, professor e político brasileiro. Sobrinho do ex-presidente da República, Epitácio Pessoa, foi indicado pela Aliança Liberal, em 1929, como candidato à Vice–Presidência da República, em oposição ao Governo Federal, na chapa encabeçada por Getúlio Vargas e articulada pelos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. João Pessoa governou a Paraíba de 22 outubro 1928 a 26 de julho de 1930, dia da sua morte, sendo este episódio, até hoje, considerado como um dos fatores que desencadearam a Revolução de 1930. (fonte: http://basilio.fundaj.gov.br/ e http://paraiba.pb.gov.br/).

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Em homenagem ao nascimento de João Pessoa, a Fundação Biblioteca Nacional disponibiliza a edição de 7 de setembro de 1930 do Diario Carioca, que comunica a alteração do nome da capital paraibana para “João Pessoa”: http://memoria.bn.br/DocReader/093092_02/2621

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FBN | Série Passado Musical – “Flôr de Maracujá” de Henrique Vogeler (anterior a 1929).

novembro 21, 2016

vogeler

 

A Biblioteca Nacional disponibiliza, para consulta e download, a canção “Flôr de Maracujá”, do compositor Henrique Vogeler. O pianista, filho de pai alemão naturalizado brasileiro, teve grande participação no teatro musicado, contribuindo intensamente com a música popular brasileira dos anos 1920 aos anos 1940.

“Flôr de Maracujá” – Henrique Vogeler.

Gravadora: [S.l.] : Odeon.

Intérprete: Rio Dance Orchestra

Ritmo: Maxixe

Acesse a gravação original completa: http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_musica/pas_mus/1047365.mp3

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