Posts Tagged ‘FBN na mídia’

FBN | 7 de setembro de 1873: lançamento do jornal O Sexo Feminino

setembro 7, 2017

Em Campanha, no Sul de Minas, a professora Francisca Senhorinha da Motta Diniz lança o jornal O Sexo Feminino, pioneiro na defesa da emancipação feminina: “O século XIX, século das luzes, não se fundará sem que os homens se convenção de que metade dos males que os apprimem é devida ao descuido, que elles tem tido da educação das mulheres, e ao falso supposto de pensarem que a mulher não passa de um traste de casa (…)”.

o sexo feminino

O Sexo Feminino. Ano 1873\Edição 00001. [Acervo Hemeroteca Digital]

Para ler o jornal na íntegra, acesse: http://memoria.bn.br/DocReader/706868/1

Pesquise outras edições de “O Sexo Feminino” em nossa Hemeroteca Digital: http://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital/

#FBNnamidia #bibliotecanacional #fundacaobibliotecanacional

FBN I 7 de setembro de 1822: D. Pedro proclama a Independência

setembro 7, 2017

7 de setembro

Correio do Rio de Janeiro. Ano 1822\Edição 00003. [Acervo Hemeroteca Digital]

Embora proclamada no dia 7 de setembro de 1822, a primeira notícia na imprensa oficial sobre a independência foi publicada no dia 21 do mesmo mês em edição extraordinária do Jornal Correio do Rio de Janeiro, edição 0003.

No mesmo jornal, encontra-se o edital/decreto assinado por José Bonifácio, alertando para cautela em condutas contrárias à Independência e ao mesmo tempo, anistiando eventuais opositores.

A manchete do jornal dizia:

“Está inteiramente rasgado o véo do Misterio! Assim o pedia a honra de todos os Portuguezes do Brasill, a sua Liberdade, a sua futura grandeza, a Gloria do Seu Primeiro Cidadão do Seu primeiro Imperador , do Primeiro dos Principes, do Immortal Pedro!!!”

Leia na integra a edição extraordinária do Jornal: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=749370&PagFis=593

Pesquise mais sobre a Proclamação da Independência do Brasil nos periódicos disponíveis em nossa Hemeroteca Digital: http://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital/

#FBNnamidia #bibliotecanacional #fundacaobibliotecanacional #IndependenciaDoBrasil

FBN | A Revolta da Armada – 6 de setembro de 1893

setembro 6, 2017

armada.jpg

“Grave notícia se espalhou desde manhã cedo pela cidade: uma parte da força armada da nação se sublevara, e havia uma greve assustadora na estrada de ferro Central.

Nem tudo isso era verdade. Os sucessos ocorridos na estrada não tinham a gravidade que se anunciava; mas era certo que a esquadra se achava em atitude francamente hostil ao governo”.

Assim, a Gazeta de Notícias, de 7 de setembro de 1893, iniciava a matéria sobre a Revolta da Armada, rebelião da última década do século XIX, que evidenciou algumas das cisões da então incipiente República brasileira.

Veja a galeria de fotos completa: http://brasilianafotografica.bn.br/?p=2375

#FBNnamidia #bibliotecanacional #fundacaobibliotecanacional

FBN | 6 de setembro de 1918: morre Inglês de Sousa

setembro 6, 2017

Herculano Marcos Inglês de Sousa, advogado, professor, jornalista, contista e romancista, nasceu em Óbidos, PA, em 28 de dezembro de 1853, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 6 de setembro de 1918. Compareceu às sessões preparatórias da criação da Academia Brasileira de Letras, onde fundou a cadeira nº 28, que tem como patrono Manuel Antônio de Almeida. Na sessão de 28 de janeiro de 1897 foi nomeado tesoureiro da recém-criada Academia de Letras.

ingles de sousa

Potyguár. Inglês de Sousa. [Manuscrito]

Diplomou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo, em 1876. Nesse ano publicou dois romances, O cacaulista e História de um pescador, aos quais seguiram-se mais dois, todos publicados sob o pseudônimo Luís Dolzani. Com Antônio Carlos Ribeiro de Andrade e Silva publicou, em 1877, a Revista Nacional, de ciências, artes e letras. Foi presidente das províncias de Sergipe e Espírito Santo. Fixou-se no Rio de Janeiro, como advogado, banqueiro, jornalista e professor de Direito Comercial e Marítimo na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais. Foi presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros.

ingles de sousa 2

Potyguár. Inglês de Sousa. [Manuscrito]

Foi o introdutor do Naturalismo no Brasil, mas seus primeiros romances não tiveram repercussão. Escreveu diversas obras jurídicas e colaborou na imprensa de São Paulo e do Rio de Janeiro. (Fonte: ABL)

Em sua homenagem, a Biblioteca Nacional divulga a disponibilidade do manuscrito intitulado “Potyguár”. O documento encontra-se no assunto “Crônicas brasileiras” e você pode acessá-lo através do endereço: http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_manuscritos/mss_I_07_19_018/mss_I_07_19_018.pdf

#FBNnamidia #bibliotecanacional #fundacaobibliotecanacional

FBN | 5 de setembro: Dia da Amazônia

setembro 5, 2017

No dia 5 de setembro é comemorado o Dia da Amazônia, a maior reserva natural do planeta. Conhecida como uma das grandes riquezas da humanidade, a Amazônia é também a mais extensa floresta tropical do mundo, liderando em número espécies da biodiversidade. Com 7 milhões de quilômetros quadrados, sendo 5,5 milhões de florestas, o bioma é fundamental para o equilíbrio ambiental e climático do planeta e a conservação dos recursos hídricos.

amazonia

Mappa da Amazonia [Cartográfico]: demonstrando a navegação regular a vapor. Ano [1894]

Sessenta por cento da floresta está em território brasileiro. As riquezas naturais desse bioma, predominante na Região Norte do País, foram reconhecidas como Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco em 2000, com o tombamento do Complexo de Conservação da Amazônia Central. Na Amazônia Brasileira existem 314 unidades de conservação entre federais, estaduais e algumas municipais, que representam mais de um milhão de quilômetros quadrados protegidos. (Fonte: Portal Brasil)

#FBNnamidia #bibliotecanacional #fundacaobibliotecanacional #DiaDaAmazonia

FBN | Perfil: Danielle Oliveira Mércuri e a análise do incunábulo quatrocentista de Alonso Ortiz

setembro 3, 2017
SAMSUNG CSC

A pesquisadora Danielle Oliveira Mércuri, pesquisadora do Programa de Apoio à Pesquisa da FBN, edição 2016.

Analisar as recomendações e prescrições feitas à rainha católica D. Isabel (1451-1504) e a uma de suas filhas, a princesa D. Isabel (1470-1498), tendo por fonte documental uma obra do Acervo de Obras Raras da Biblioteca Nacional (BN) – este é o tema da investigação de Danielle Oliveira Mércuri, pesquisadora do Programa de Apoio à Pesquisa da Fundação Biblioteca Nacional, edição 2016.

Leia na íntegra em: https://www.bn.gov.br/acontece/noticias/2017/08/danielle-oliveira-mercuri-analise-incunabulo

#FBNnamidia #bibliotecanacional #fundacaobibliotecanacional

FBN | 2 de setembro: aniversário de Blumenau

setembro 2, 2017

icon58050 003

Colônia Blumenau: povoação (1864?) [Acervo Iconográfico]

A região de Blumenau era habitada por índios Kaigangs, Xoklengs e Botocudos e, mesmo antes da fundação da Colônia Blumenau, já havia famílias estabelecidas na região de Belchior, nas margens do ribeirão Garcia e do rio Itajaí-Açu.

Em 1850, o filósofo alemão Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau obteve do Governo Provincial uma área de terras de duas léguas para estabelecer uma colônia agrícola, com imigrantes europeus.

blumenau 3

Igreja evangelica: Evangelische kirche (1880?). [Acervo Iconográfico]

Em 2 de setembro de 1850, dezessete colonos chegaram ao local onde hoje se ergue a cidade de Blumenau. Muitos outros imigrantes atravessavam o Oceano Atlântico em veleiros de companhias particulares. E assim foi crescendo o número de agricultores, povoadores e cultivadores dos lotes, medidos e demarcados ao longo dos rios e ribeirões que banhavam o território da concessão.

No princípio, a Colônia era de propriedade do fundador, Dr. Blumenau. Em 1860 o Governo Imperial encampou o empreendimento e Dr. Blumenau foi mantido na direção até a elevação da colônia à categoria de município, em 1880. Em poucos anos, Dr. Blumenau, dotado de grande energia e tenacidade, fez da colônia um dos maiores empreendimentos colonizadores da América do Sul, criando um importante centro agrícola e industrial influente na economia do País. (Fonte: Prefeitura de Blumenau)

icon58050 002

Colônia Blumenau: povoação (1864?) [Acervo Iconográfico]

Em homenagem ao aniversário da cidade, a Fundação Biblioteca Nacional divulga a disponibilidade, para consulta e download, de diversas imagens referentes à cidade. Para acessá-las, pesquise em nosso Acervo Digital: http://bndigital.bn.gov.br/acervodigital

#FBNnamidia #bibliotecanacional #fundacaobibliotecanacional

 

FBN | 2 de setembro de 1822: é assinado o decreto da Independência do Brasil

setembro 2, 2017
SAMSUNG CSC

Reprodução do quadro de Georgina de Albuquerque, no livro Viagem Pitoresca – Ao Velho e ao Novo Rio, de Herculano Mathias e Alexandre Wulfes, 1965 – Acervo da FBN

Seguindo as diretrizes de um acordo firmado logo após o retorno de D. João VI para Portugal, cujo conteúdo previa que, na ausência do príncipe, sua esposa assumiria a função de chefe do Conselho da Coroa, no dia 02 de setembro de 1822, dona Leopoldina reuniu o Conselho de Estado assinou o decreto separando o Brasil de Portugal.

Dentre os manuscritos da época, encontramos uma carta escrita por Leopoldina para um tia distante, onde a imperatriz descrevia sua preocupação com o futuro do Brasil e dava sinais de que a independência seria inevitável.

“Minha muito querida tia,

Confio que, em sua bondade infinita, irá me perdoar por minha incomparável demora ao escrever; mas asseguro, minha amada tia, que as tristes circunstâncias nas quais o espírito de independência geral nos mergulhou me tornaram incapaz de um pensamento agradável que me torne capaz de expressar os ternos e vivos sentimentos que meu coração lhe dedica; eu me encontro inteiramente melancólica e minha única consolação é ver contentes minha querida tia e minha bem-amada família.

A Marquesa de Angeja me deu muitos detalhes acerca do que concerne a você, cara tia. Acho que ela ficou impaciente com a quantidade de perguntas e particularidades que lhe indaguei. É uma pessoa muito amável. Invejo a sorte que ela tem de vê-la tão frequentemente, cara tia; uma sorte da qual, infelizmente, nunca poderei me vangloriar.

Nós estamos em perfeita saúde, minhas filhas são muito vivas e gentis, minha pequena Maria tem muita graça e palavras encantadoras, que muito me divertem. Sua educação é atualmente minha ocupação favorita e meu mais doce dever, minhas horas livres eu ocupo lendo bastante, atualmente sobre as repúblicas italianas da Idade Média, por (ilegível), é a obra em que encontro mais o espírito de (ilegível).

Beijo suas mãos com os mais ternos e respeitosos sentimentos que me honro de possuir,

Minha bem-amada tia,

Sua muito obediente sobrinha

Leopoldina.

Cristóvão, 20 de julho de 1821.

Apresento minhas saudações a meu tio e ternos beijos a seus amáveis filhos.”

#FBNnamidia #bibliotecanacional #fundacaobibliotecanacional #IndependenciaDoBrasil

FBN | 1º de setembro de 1838: é lançada a primeira edição do jornal “O Povo”

setembro 1, 2017

o povo

Jornal O Povo. Ano 1838\Edição 00001. [Acervo Hemeroteca Digital]

“Para chegar da tyrania à Liberdade. he mister valer-se de medidas incompatíveis com a Liberdade regular, e permanente. (…) O Poder que governa a revolução tem que ser essencialmente a força livre de qualquer vínculo, e superior a todo o obstáculo…” – assim se iniciava o “prospecto” do primeiro número de O Povo, “jornal político, litterário e ministerial da República Riograndense”, proclamada pelos líderes da Farroupilha, a mais longa das revoltas ocorridas no período regencial.

Para ler o jornal na íntegra, acesse: http://memoria.bn.br/DocReader/718742/6

#FBNnamidia #bibliotecanacional #fundacaobibliotecanacional

FBN | Documentos Literários – Tarzan: como desenhar

setembro 1, 2017

SAMSUNG CSC

Instructions to artists for Tarzan (1). [Acervo FBN]

A Série Documentos Literários, contribuição da Divisão de Manuscritos, presta uma homenagem ao escritor Edgar Rice Burroughs, criador de Tarzan e de John Carter.

Nascido em Chicago a 1 de setembro de 1875, Burroughs frequentou a Academia Militar em Michigan, mas não conseguiu ingressar na famosa Academia de West Point. Alistou-se na cavalaria, mas, algum tempo depois, descobriu um problema no coração e deixou a carreira militar, passando a trabalhar em pequenos empregos, inclusive numa fazenda.

Em 1911, casado, com dois filhos e ganhando um salário modesto, Burroughs começou a escrever ficção, e logo venderia seus primeiros contos para revistas pulp, como a All-Store Magazine. Foi nessa revista que, já em 1912, surgiu Tarzan, o personagem mais famoso do escritor.

SAMSUNG CSC

Instructions to artists for Tarzan (1). [Acervo FBN]

Edgar Rice Burroughs foi correspondente de guerra – estava em Honolulu durante o ataque dos japoneses a Pearl Harbor – e depois regressou aos Estados Unidos, onde morreria a 19 de março de 1950, de um ataque cardíaco. Durante sua vida escreveu por volta de setenta romances e muitos contos avulsos. Alguns desses trabalhos foram importantes, como a série John Carter, que teve grande influência sobre escritores de ficção científica; mas nenhum teve o alcance de Tarzan, popularizado em diversas mídias como cinema, televisão e quadrinhos, além dos próprios livros.

Os quadrinhos de Tarzan surgiram pela primeira vez em 1928 na revista inglesa Tit-Bits, desenhados por Hal Foster (de Príncipe Valente). Ao longo de décadas, foram publicados por vários editores, bem como em tiras de jornal. No Brasil, a primeira publicação aconteceu no Suplemento Juvenil, lançado em 1934 pelo pioneiro dos quadrinhos no país, Adolfo Aizen. Este, em 1945, fundaria a Editora Brasil-América Limitada, conhecida como EBAL. Ali também seriam publicados os quadrinhos de Tarzan, em vários formatos, até 1989. Foi o título mais duradouro da história da editora.

A Biblioteca Nacional recebeu uma importante parte da coleção da EBAL por meio de doação, nos anos 2000 e 2001.  Entre os documentos estão folhas impressas com imagens de Tarzan, para servir de modelo a futuros artistas. Estes são instruídos a desenhar o queixo do herói sempre quadrado, as mãos excepcionalmente grandes e fortes, com juntas bem pronunciadas (uma vez que Tarzan aprendeu a andar com os gorilas!) e o dedão do pé longo, entre vários outros detalhes. O material está acompanhado de carta da Distribuidora Record a Naumim, filho de Adolfo Aizen, com data de 1978.

SAMSUNG CSC

Instructions to artists for Tarzan (1). [Acervo FBN]

O original está na Divisão de Manuscritos, onde, a partir da próxima semana, haverá uma pequena mostra dos documentos da Coleção EBAL.

#FBNnamidia #bibliotecanacional #fundacaobibliotecanacional #DocumentosLiterarios #Tarzan